Aconteceu numa auto carreira de um dos percursos da cidade de Lisboa entre dois passageiros interessados no que se está a passar sobre as últimas eleições legislativas e que, pelos vistos não entendem o que se passa em Portugal.
Passageiro 1:
- Ouviste o PS dizer que queria alinhava com o PCP-PEV ou com o BE no pós eleições?
Passageiro 2:
- Não. O que ouvi foi o PS a pedir uma maioria absoluta, logo, pondo de parte quer o PCP-PEV, quer o BE!
Passageiro 1:
- Ouviste o PCP-PEV dizer que alinhava com o PS no pós eleições se ele não tivesse a tal maioria absoluta?
Passageiro 2:
- Não.
Passageiro 1:
- E de igual modo, ouviste o BE dizer que alinhava com o PS no pós eleições?
Passageiro 2:
- Não.
- Como vês - diz o passageiro 1 - o povo foi enganado quando foi votar, pelo que do ponto de vista político o arranjo pós eleitoral não é democraticamente válido, porque não é legal em virtude de não estar sustentado - ao contrário do que aconteceu com a coligação PSD/CDS que concorreram com um programa comum - enquanto os outros três partido o fizeram com programas diferentes, e mais: com afirmações explícitas quer do PCP-PEV, quer do BE, cada um a seu modo a dizer mal do PS, sobretudo o PCP-PEV.
- Então - diz o passageiro 2 - o que se passa agora é uma falsidade, um "arranjinho"...
- Exactamente - responde o passageiro 1 - e isso é, simplesmente andar o PS a brincar com os eleitores que votaram nele e, por isso, este partido que andou a pedir CONFIANÇA não merece confiança nenhuma.
A conversa continuou mas dela ficou o essencial.
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