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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Egoísmo é...


in, Citador
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Diz o Dicionário que egoísmo é "amor excessivo à pessoa e aos interesses próprios" , o que equivale a dizer que ele é um sentimento anárquico e compressor da pessoa por si mesma, e de tal modo assim é, que a pessoa arranja para viver uma felicidade enganadora pelo modo em querer gerir o mundo à sua maneira, arcando com isso pesos excessivos que quando se dá conta deles, olha à volta e não tem amigos que não sejam os interesseiros e esses, não são de modo nenhum os que nos ajudam a levar em pleno a vida que deve ser pautada tendo em conta a definição sábia do egoísmo que lhe deu Oscar Wilde, que de um modo sintético fechou na palma da mão as palavras exactas para que, ao abri-la, aquelas palavras nos pudessem abrir a consciência.

Egoísmo é... aquilo que melhor que o Dicionário, disse o celebrado autor irlandês, quando num momento de grande lucidez - ao passar por cima dos seus desregramentos sociais - nos quis brindar com este conceito de conduta social.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

"Produz uma imensa tristeza"...


Produz uma imensa tristeza pensar que a natureza humana fala, enquanto o género humano não escuta.
(Victor Hugo)
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Expoente de primeira grandeza da intelectualidade francesa do século XIX e figura universal, Victor Hugo, preclaro como sempre nos seus pensamentos de que encheu a sua obra, este conceito sábio sobre a tristeza de nos por a pensar "que a natureza humana fala", se a virmos tal qual ela é, e se meditarmos no prosseguimento da sua frase havemos de concluir que é de espantar que o "género humano" - entendido como a diferenciação entre sexos - não a  ouvindo, quer dizer que o homem e a mulher vivem de través não tendo na devida conta que cada um dos sexos complementa o outro.

E isto se era assim no tempo de Victor Hugo - se o entendimento das coisas me não engana - não melhorou no tempo que passa, por continuar a haver uma surdez endémica no "género humano" contra a sua própria natureza!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Devemos julgar...


Devemos julgar os homens mais pelas suas perguntas que pelas suas respostas.

Voltaire

quinta-feira, 1 de junho de 2017

"Encontrou-se"...



Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros.

Voltaire
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Mordaz e satírico como foi, Voltaire, apontou com este conceito - no seu tempo - a miséria social dos deserdados da fortuna, no caso "cultivando a terra", como escravos para fazer enriquecer uma classe de pessoas que vivia "à tripa forra", beneficiando do trabalho árduo que a força do trabalho produzia sem receber a justa paga do esforço despendido.

O tempo - todos o sabemos, melhorou as condições sociais - mas há, ainda, deste conceito de Voltaire muita verdade em muitos cantos do Mundo, incluindo na que costuma dizer-se mais civilizada, pelas distorções sociais que continuam a acontecer, não apenas nos que cultivam a terra das grandes herdades, como nos que trabalham nas fábricas, nas oficinas e até nos escritórios das empresas, pequenas ou grandes.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Não entreguemos a César "corpo e alma"!



Se o camponês não plantar trigo não ficará estéril o seu campo no outono. Cobri-lo-ão as ervas daninhas.
Deixai o homem crescer sem cuidar que a sua alma tanto faz pertencer a Deus como a César, e antes que ele o saiba, César o possuirá de corpo e alma.

Fulton Sheen

Há - o que não admira em Futon Sheen - sinais evidentes daquela pergunta capciosa que num certo dia os fariseus fizeram a Jesus sobre "o tributo a César", um facto que vem relatado no Evangelho de S. Lucas (20, 20-25) e que diz assim: 

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Então, puseram-se à espreita e mandaram-lhe espiões, que se fingiam justos com o fim de o surpreender em alguma palavra, para o entregarem ao poder e à jurisdição do governador. Fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, sabemos que falas e ensinas com rectidão e não fazes acepção de pessoas, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. Devemos pagar tributo a César, ou não?»
Conhecendo a sua astúcia, Ele respondeu-lhes: «Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição?» Eles disseram: «De César.» Disse-lhes, então: «Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.»


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Fulton Sheen pôs "o dedo na ferida" com a sabedoria que lhe é reconhecida, pois se não nos acautelamos, esquecendo a resposta de Jesus aos que o quiseram ludibriar, o que pode acontece é que no campo da vida onde não semeamos trigo - ou sejam as nossas atencões com a Palavra de Jesus - possam surgir nele as "ervas daninhas" - os males do mundo - que podem dar a impressão de termos o campo semeado pelo verde que apresenta, mas com a diferença que o verde que nasceu tem por único  dono "César", que naturalmente deve conter o que lhe pertence - a parte secular do mundo onde vivemos - mas o nosso campo - o Campo da Lavra do Deus Eterno - tem de apresentar o verde do trigo - o pão da vida - que sendo Obra Divina não podemos deixar  esquecida a parte importantíssima que pertence ao Autor da Vida e Ele reclama como sua pertença e à qual todos pertencemos.

Não deixemos, por isso que, sub-repticiamente, mercê das nossas desatenções, esqueçamos Deus e entreguemos a César "corpo e alma".

Que caminho escolher?


Podemos encarar um erro como um tropeço e esquecê-lo, ou como um resultado que aponta uma nova direcção. 

Steve Jobs
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A pergunta - "Que caminho escolher"?, que vai como título deste "post"-  pode parecer tola, porque manda a evidência que se deva a partir de um tropeço seguir um novo caminho que aponte menos entraves, só que muitas vezes é de tropeço em tropeço que tropeçamos de vez... bastando, apenas, que  nos falte a humildade de reconhecer o motivo que nos levou a cair e ter a coragem de nos erguermos e seguir uma nova direcção.

Por isso fica a pergunta:

  • Que caminho escolher?

domingo, 28 de maio de 2017

"A vida é apenas"...



A vida é apenas a soma das forças que resistem à morte, e uma vez terminada a resistência a essas forças contrárias começa o desaparecimento.

Fulton Sheen
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O nobre e militar francês Jacques de La Palice a quem se ficou a dever a frase "uma verdade de La Palice" mercê da popularidade dos seus ditos que em face de uma forte evidência dispensavam considerações mais que óbvias, parece coadunar-se com as palavras acima transcritas de Fultom Sheen, dada a evidência que "a vida é apenas a soma das forças que resistem à morte", mas é esta "verdade de La Palice" que nem sempre atendemos e à qual não rendemos o respeito que a vida nos devia merecer pelo modo desprendido como vivemos, quando gastamos inutilmente as forças sem cuidarmos que abatemos resistências que um dia nos vão fazer falta, num tempo em que já não é possível refazer o que ficou para trás, tentas vezes "sem honra e sem proveito".


sábado, 27 de maio de 2017

O tempo...


O tempo é a imagem móvel da eternidade.
Platão
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No tempo em que Platão escreveu este conceito estava longe de pensar que o tal tempo a que ele se referiu como um objecto móvel - que é, apenas, uma liberdade de linguagem filosófica - viesse a reflectir-se em si mesmo que vão passados cerca de 2,500 anos e a sua lembrança por aquilo que legou à Humanidade é, a todos os títulos, "a imagem móvel da eternidade", porque ele continua "vivo" na obra que  legou à sua Pátria de origem e a todos os povos.

Este conceito quer dizer que a todo o homem é dado por Deus o dom de se imortalizar, bastando-lhe, apenas, cumprir em conformidade e pelo respeito que deve ter pelo tempo que lhe foi dado de graça e que ele não pode - nem deve - encarece de tal jeito que não encontre quem lho queira "comprar", imitando-o.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

"O orgulho não quer dever"...


O orgulho não quer dever e o amor próprio não quer pagar.

Françóis de La Rochefoucauld
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O génio do pensador reside no modo como lê a atitude do homem perante os seus iguais, a quem deve por um dever natural o entendimento deles serem seus semelhantes e, como tal, sujeitos de atenções que têm de ir beber à génese que o Amor Divino criou com uma marca indelével.

Esta sentença de La Rochefoucauld é, por isso, uma síntese que devemos ter em conta, pois se o orgulho não cede e o amor próprio se recusa a pagar ao outro aquilo que lhe deve, que é, quase sempre, um pedido de compreensão ou de desculpa o que acontece é o amuo, o corte de relações, quando não a guerra.

Essa é a razão que me leva a ler esta palavra sábia deste moralista francês do século XVII, o que prova que a cultura humana do homem é de todos os tempos porque ele é desde todos os tempos um ser que Deus tem procurado aperfeiçoar. 

Podíamos ser melhores se não fora a toleima de vivermos por demais esquecidos das suas Leis imutáveis.

domingo, 21 de maio de 2017

"Aquilo que guia o mundo"...


Aquilo que guia o mundo não são as máquinas, mas as ideias.

Victor Hugo
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Leio e penso neste conceito de Victor Hugo e o que vejo plasmado nele é aquilo que está escondido nestas poucas palavras, e dou comigo a pensar numa ideia moderna: "a máquina domina o homem", como se o homem se tivesse rendido e deixasse de reflectir que a máquina só existe pela força das suas ideias e têm de continuar a ser estas a comandar o caminho das coisas e não as coisas  a guiar "o mundo".

É preocupante continuarmos a ouvir o que, não raro, ouvimos - e Victor Hugo já ouviu no seu tempo - dando a primazia a uma engrenagem que é o fruto do poder espiritual do homem que recebeu de Deus o mandato de a poder criar e dominar, pelo que se entende, hoje mais que nunca, que o homem pense na maravilhosa máquina que é a sua mente e o seu corpo que reage e actua sob o impulso da mente, e não se deixar submeter a impulsos descristianizados que estão a desvirtuar aquilo que ele é perante a Obra da Criação e o Mundo que lhe cabe conduzir, criando, mas sem se deixar subjugar pela obra que sai das suas mãos por Obra e Graça do poder de Deus.

sábado, 13 de maio de 2017

"Penso que é indispensável"...



Penso  que é  indispensável fazer um grande mal  momentâneo para que  venha  a ser possível um grande bem duradouro.

Denis Diderot
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Sei de um rifão popular que diz assim: "O arrependimento é o remorso aceite" e é nele que vejo um retrato da alma humana, em que de um mal que se faz, mesmo que não seja momentâneo - como diz Diderot - se ele operar um arrependimento sincero, o que vem a seguir é a quietude da paz e o viver de bem consigo e com o outro.

É. por isso, que eu penso - porque acções mal feira todos fazemos - o que falta fazer para um melhor concerto do Mundo, é serem precisos actos de introspecção moral desses momentos menos bons e concluir deles a necessidade de emenda para se conseguirem "os bens duradouros" que nos aquietem e nos tornem melhores e mais sociáveis.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Seja o cortador...



Seja o cortador  da sua própria lenha. Assim, ela aquecê-lo-à duas vezes.

Henry Ford
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Porque fixei a minha atenção neste conceito do bem sucedido empresário estadunidence, a quem coube a honra de ter sido o fundador da Ford Motor Company e autor de livros famosos no âmbito do seu afã industrial, como "Minha Vida e Minha Obra" e "Minha Filosofia de Indústria"?

Resposta simples que me levou até à leitura do Génesis, quando nos relata uma conversa entre Jacob e seu tio Labão, cuja casa servira como pastor,

Num dado momento Jacob disse a Labão que o deixasse partir, dizendo-lhe:

«Tu sabes como te servi e o que ganhaste comigo. Porque o que tinhas, antes da minha chegada, era pouco, e tudo aumentou muitíssimo: (Gn 30, 29-30) e a que Labão respondeu: «Que te hei-de dar?» Jacob respondeu: «Não me darás nada, mas, se acatares a minha proposta, tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho. (Gn 30, 31.32), tendo, por fim, como diz o relato bíblico, com a sua pertinácia empreendedora juntado "rebanhos para si que não reuniu ao gado de Labão" (Gn 30, 40).

Infere-se daqui que Jacob quis ganhar a sua independência - trabalhando para ele com o seu trabalho - e é, esta circunstância de raiz bíblica que fez voltar o meu pensamento para Henry Ford, nascido numa fazenda rural e iniciando a sua emancipação com a reparação das máquinas agrícolas de seu pai depois de ter observado o seu funcionamento mecânico, o que o levou a ser, como foi um dos industriais mais famosos do Universo.

Eis, porque, emancipando-se, como fez Jacob, foi  o "cortador da sua própria lenha", tendo feito com o seu acto um hino ao trabalho que é, por sua própria natureza, um afã que Deus aprovou desde a primeira aurora dos tempos.

terça-feira, 9 de maio de 2017

É fácil falar com clareza...



É fácil falar com clareza quando não se vai dizer toda a verdade.

Rabindranath Tagore
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Tagore, uma referência da sua terra de origem, Calcutá, é não só um orgulho da India, como de toda a Humanidade que serviu como poeta, romancista e músico, tendo sido um pensador por excelência, de que é exemplo perfeito a reflexão que aqui e publica.

Provou em toda a beleza da sua obra literária que não sendo cristão por nascimento ou eventual crença cristológica adquirida, aquilo que nos deixou do seu brilhante pensamento se enraíza nas Escrituras que atestam os ensinamentos de Jesus, que através da pena do filósofo S. Paulo deixou dito: "Que toda a linguagem desonesta seja banida dos vossos lábios".(Col. 3, 8), um preceito que vai, plenamente, a favor do aviso que faz Tagore; "É fácil falar com clareza quando não se vai dizer toda a verdade", de que se insere que devemos estar sempre "de pé atrás" com a "linguagem desonesta" dos faladores desordenados que costumam ser brilhantes na linguagem, escondendo as verdades que ficam por dizer.

domingo, 7 de maio de 2017

A gratidão é...



A gratidão é uma dívida que os filhos nem sempre aceitam no inventário.

Honoré de Balzac
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Neste "DIA DA MÃE" este pensamento de Balzac faz todo o sentido, porque, infelizmente, neste Mundo tresloucado em que vivemos, sobretudo pelo egoísmo de uma cartilha que está a esquecer os valores fundamentais que antigamente eram a norma educacional com amarras fortes à espiritualidade cristã, que nos manda amar os progenitores e, neste caso, com especial relevo a figura da MÃE sobre a qual se lê seguinte no Livro do Eclesiástico, (Cap. 7, versículo nº 27):

"Não esqueça as dores de sua mãe"

quinta-feira, 4 de maio de 2017

A maior fonte de felicidade...




A maior fonte de felicidade que há na vida é saber que alguém nos ama; que nos ama pelo que somos ou, melhor, que nos ama apesar do que somos.

Victor Hugo
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Inclino-me, reverentemente sobre o brilho da memória que deixou à Humanidade Victor Hugo que neste pequeno pensamento deixou, enorme, uma centelha do génio que viveu nele e ele derramou abundantemente.

Sentirmo-nos amados apesar do que somos, ou seja, apesar dos nossos defeitos é um pensamento cristocêntrico que não pode passar em vão, pois é nesse amor que se dá sem medida que existe o que de mais belo se esconde na alma humana e é o fulcro mais profundo da Mensagem de Jesus no "Sermão da Montanha".

quarta-feira, 3 de maio de 2017

A virtude não iria tão longe...



A virtude não iria tão longe se a vaidade não lhe fizesse companhia.

François de La Rochefoucauld
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Chegou-me ao conhecimento este pensamento do moralista francês do século XVII, possivelmente, retratando o que acontecia no seu tempo - ou na roda dos seus conhecidos e amigos - e, instintivamente, depois de pensar que este modo de ver o comportamento social  dos agentes humanos - ontem como hoje - faz que continue correcta a frase de La Rochefoucauld, porquanto, muito da virtude do bem que se faz leva atrás de si a hidra da vaidade que costuma ser a corrupção da falsa virtude.

É - salvo as honrosas excepções que sempre existem - isto é uma falha humana de todos os tempos e foi, por isso que Jesus Cristo que conhecia a índole dos homens, pela pena de S. Mateus que lhe recolheu o ensinamento, nos transmitiu o que Ele disse::


 Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, (6, 1.3).

terça-feira, 2 de maio de 2017

Qualquer que seja...




Qualquer que seja a aparência da realidade, eu não mudo facilmente, com medo e perder com a troca.
Michel de Montaigne
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Sábio conselho é este que nos dá este célebre escritor e humanista do século XVI, que no campo das ciências humanas, pensou bem, indo ao contrário da corrente - ainda hoje activa e que faz mudar facilmente os que costumam ver certezas onde apenas existe uma novidade não testada - seguindo caminhos fáceis onde, muitas vezes, florescem cardos a fingir de flores garridas.

Há, a este propósito, um velho rifão português que diz assim: "Cautela e caldos de galinha não fazem mal a ninguém" , e esta sabedoria popular que reflecte um bom conselho e ensina o que é essencial, ou seja, não se deve correr para seguir mais um conhecimento que se apresenta como uma verdade. trocando os sinais entre a dúvida e a certeza, tantas vezes seguindo o primeiro em detrimento do segundo.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Tornas-te...



Tornas-te eternamente responsável por aquele que cativas.
Saint-Exupéry
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E se na amizade que forma grupos de pessoas e no amor que forma um lar seguíssemos à risca este belo pensamento de Saint-Exupéry?

domingo, 30 de abril de 2017

Não te esqueças...



Não te esqueças que estranhos são amigos que ainda não conheces.

Abraham Lincoln
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Este pensamento do 16º Presidente dos Estados Unidos que teve a arte e sabedoria de liderar o País no decorrer da Guerra Civil Americana, cabendo-lhe a honra de ter acabado com a escravatura, apesar de tais atitudes, morreu assassinado às mãos de um homem que segundo o que ele pensava era um amigo que não conhecia.

Este pensamento fez-me recuar no tempo para me lembrar que na celebração do IV Dia Mundial da Paz de 1 de Janeiro de 1971, o Papa Paulo VI, afirmou que "cada homem é meu irmão", dizendo: À sabedoria humana, que, com imenso esforço, chegou a uma conclusão tão elevada e difícil, nós, crentes, podemos acrescentar um conforto indispensável. Principalmente o conforto da certeza ( porque, dúvidas de qualquer género a podem insidiar, tornar débil e anular ). A nossa certeza, na palavra divina de Cristo Mestre, que a eternizou no seu Evangelho: «vós sois todos irmãos » (Mt 23, 8).

Temos, assim, que Abraham Lincoln antecipou-se e em pleno século XIX com o seu pensamento altruísta que o impeliu a unir a Nação americana, com a clarividência humana que o identificou como um hábil diplomata, sentiu nos homens da rebelião do Sul que eram irmãos que era preciso dar a conhecer aos homens do Norte.

Isto, porém, não obstou que entre 1861 a 1865 - com origem na controversa questão da escravatura - com o colapso da Confederação sulista, após uma guerra fratricida, a escravidão tivesse sido abolida, dando por fim origem a um complexo processo de unidade nacional que dura até hoje, tendo ficado de pé o conceito que se universalizou que o estranho e, potencialmente, um amigo desconhecido

É assim que o outro devia ser entendido ou em sentido mais lato e espiritual: "Cada homem é meu irmão"!

sexta-feira, 28 de abril de 2017

"O amor- próprio é"...



O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam.

Voltaire
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O génio do brilhante homem de Letras - dos maiores que a Humanidade conhece - está aqui plasmado com toda a verdade da miséria humana que anda por aí à solta, hoje como no seu tempo.

O homem - é verdade - modernizou-se na "carcaça" que mostra ao Mundo, mas ainda não arranjou tempo de se modernizar por dentro  e é, por isso que, se se sente picado no "balão" inchado como se apresenta aos seus semelhantes, acontece o que Voltaire, sabiamente, deixou expresso neste pensamento cheio daquele amor-próprio que ultrapassa a normalidade humana que o exige, sereno e a viver a justa medida que o faz comportar-se dentro da dignidade própria que o enriquece em vez de o empobrecer.