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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Seja o cortador...



Seja o cortador  da sua própria lenha. Assim, ela aquecê-lo-à duas vezes.

Henry Ford
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Porque fixei a minha atenção neste conceito do bem sucedido empresário estadunidence, a quem coube a honra de ter sido o fundador da Ford Motor Company e autor de livros famosos no âmbito do seu afã industrial, como "Minha Vida e Minha Obra" e "Minha Filosofia de Indústria"?

Resposta simples que me levou até à leitura do Génesis, quando nos relata uma conversa entre Jacob e seu tio Labão, cuja casa servira como pastor,

Num dado momento Jacob disse a Labão que o deixasse partir, dizendo-lhe:

«Tu sabes como te servi e o que ganhaste comigo. Porque o que tinhas, antes da minha chegada, era pouco, e tudo aumentou muitíssimo: (Gn 30, 29-30) e a que Labão respondeu: «Que te hei-de dar?» Jacob respondeu: «Não me darás nada, mas, se acatares a minha proposta, tornarei a apascentar e a guardar o teu rebanho. (Gn 30, 31.32), tendo, por fim, como diz o relato bíblico, com a sua pertinácia empreendedora juntado "rebanhos para si que não reuniu ao gado de Labão" (Gn 30, 40).

Infere-se daqui que Jacob quis ganhar a sua independência - trabalhando para ele com o seu trabalho - e é, esta circunstância de raiz bíblica que fez voltar o meu pensamento para Henry Ford, nascido numa fazenda rural e iniciando a sua emancipação com a reparação das máquinas agrícolas de seu pai depois de ter observado o seu funcionamento mecânico, o que o levou a ser, como foi um dos industriais mais famosos do Universo.

Eis, porque, emancipando-se, como fez Jacob, foi  o "cortador da sua própria lenha", tendo feito com o seu acto um hino ao trabalho que é, por sua própria natureza, um afã que Deus aprovou desde a primeira aurora dos tempos.

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