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sábado, 6 de maio de 2017

Mais contenção de palavras!


in, Jornal online "ECO" de 5 de Maio de 2017

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou o governo pela défice obtido em 2016 e como era de prever o elogio caiu mal no anterior governo, percebendo-se que o Presidente da República tem um problema com Passos Coelho, que tem por fim vê-lo arredado de ser o líder do PSD.

O que está errado é que o PR tenha apenas olhos para o défice e se "esqueça" do aumento da dívida pública que o governo de António Costa tem feito subir assustadoramente, pelo que elogiar um lado e esquecer o segundo não lhe fica bem.

Como não lhe fica bem em resposta a Maria Luísa Albuquerque que disse que o PR "não é uma entidade independente e técnica", mas como a sua independência tem sido posta em causa pelo apoio "a olhos vistos" que dá a António Costa, como já o sugeriu Pedro Santana Lopes, esta frase da antiga Ministra das Finanças que devia ter ficado esquecida, pode entender-se,  até porque ela viveu, no governo de Passos Coelho, um mau momento.

Contudo a resposta que é dada num dado passo, como noticia o jornal ECO de que "Sou daqueles que ficam felizes com aquilo que é bom para o país" é uma asneira, porque, não h+a nenhum português que não se sinta feliz com os êxitos deste ou outro governo, pelo que, penso eu, esta frase do PR é perversa e intencional por querer atingir Passos Coelho.

Fica mal andarem os dois "à pedrada"... mas a pedra que atingiu o PR foi ele o causador, porque podia ter sido mais discreto nos louvores dados a uma governação que só atingiu aquele défice, porque para tal teve um papel relevante o governo anterior e, que, como tal, merecia mais atenção, a começar pelo Presidente da República.

E esta roca de "galhardetes", se em Maria Luís Albuquerque, ainda se pode entender - sem a louvar pelo que disse do PR - é indesculpável neste, que se comportou como se fosse um membro partidário que se tivesse visto atingido, quando, afinal, sendo Marcelo Rebelo de Sousa, como ele disse,  Presidente de todos os portugueses, não pode comportar.se desta forma, ademais quando todos assistimos à subida da Divida Pública para valores nunca atingidos.

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