ÊXTASE
Não quebres o encanto
desta hora.
Ergue as tuas mãos em
prece
E ora!
Lembra-te, irmão,
De que há sempre um
instante
Para dizermos um “não”
E seguirmos adiante!
É o espaço breve dum
minuto...
Basta o mal ceder ante o
bom senso
P’ra se sentir o coração
enxuto
E a brotar dele um rio
imenso!
Deixa transbordar esse rio
Para ser largo e profundo...
Ainda que seja um ténue
fio
Faz falta no mar do mundo!
Não quebres, pois, o
encantamento.
Lembra-te, irmão, que na
vida
Há sempre um doce momento
Que faz cantar a alma adormecida!
(De um livro a publicar sob o título
VELA AO VENTO)
Sem comentários:
Enviar um comentário