Se
o camponês não plantar trigo não ficará estéril o seu campo no outono. Cobri-lo-ão as ervas daninhas.
Deixai
o homem crescer sem cuidar que a sua alma tanto faz pertencer a Deus como a César,
e antes que ele o saiba, César o possuirá de corpo e alma.
Fulton Sheen
Há - o que não admira em Futon Sheen - sinais evidentes daquela pergunta capciosa que num certo dia os fariseus fizeram a Jesus sobre "o tributo a César", um facto que vem relatado no Evangelho de S. Lucas (20, 20-25) e que diz assim:
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Então,
puseram-se à espreita e mandaram-lhe espiões, que se fingiam justos com o fim
de o surpreender em alguma palavra, para o entregarem ao poder e à jurisdição
do governador. Fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, sabemos que falas e
ensinas com rectidão e não fazes acepção de pessoas, mas ensinas o caminho de
Deus segundo a verdade. Devemos pagar tributo a César, ou não?»
Conhecendo a sua astúcia, Ele respondeu-lhes: «Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição?» Eles disseram: «De
César.» Disse-lhes, então: «Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o
que é de Deus.»
Fulton Sheen pôs "o dedo na ferida" com a sabedoria que lhe é reconhecida, pois se não nos acautelamos, esquecendo a resposta de Jesus aos que o quiseram ludibriar, o que pode acontece é que no campo da vida onde não semeamos trigo - ou sejam as nossas atencões com a Palavra de Jesus - possam surgir nele as "ervas daninhas" - os males do mundo - que podem dar a impressão de termos o campo semeado pelo verde que apresenta, mas com a diferença que o verde que nasceu tem por único dono "César", que naturalmente deve conter o que lhe pertence - a parte secular do mundo onde vivemos - mas o nosso campo - o Campo da Lavra do Deus Eterno - tem de apresentar o verde do trigo - o pão da vida - que sendo Obra Divina não podemos deixar esquecida a parte importantíssima que pertence ao Autor da Vida e Ele reclama como sua pertença e à qual todos pertencemos.
Não deixemos, por isso que, sub-repticiamente, mercê das nossas desatenções, esqueçamos Deus e entreguemos a César "corpo e alma".
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Fulton Sheen pôs "o dedo na ferida" com a sabedoria que lhe é reconhecida, pois se não nos acautelamos, esquecendo a resposta de Jesus aos que o quiseram ludibriar, o que pode acontece é que no campo da vida onde não semeamos trigo - ou sejam as nossas atencões com a Palavra de Jesus - possam surgir nele as "ervas daninhas" - os males do mundo - que podem dar a impressão de termos o campo semeado pelo verde que apresenta, mas com a diferença que o verde que nasceu tem por único dono "César", que naturalmente deve conter o que lhe pertence - a parte secular do mundo onde vivemos - mas o nosso campo - o Campo da Lavra do Deus Eterno - tem de apresentar o verde do trigo - o pão da vida - que sendo Obra Divina não podemos deixar esquecida a parte importantíssima que pertence ao Autor da Vida e Ele reclama como sua pertença e à qual todos pertencemos.
Não deixemos, por isso que, sub-repticiamente, mercê das nossas desatenções, esqueçamos Deus e entreguemos a César "corpo e alma".
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