O orgulho não quer dever e o amor próprio não quer pagar.
Françóis de La Rochefoucauld
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O génio do pensador reside no modo como lê a atitude do homem perante os seus iguais, a quem deve por um dever natural o entendimento deles serem seus semelhantes e, como tal, sujeitos de atenções que têm de ir beber à génese que o Amor Divino criou com uma marca indelével.
Esta sentença de La Rochefoucauld é, por isso, uma síntese que devemos ter em conta, pois se o orgulho não cede e o amor próprio se recusa a pagar ao outro aquilo que lhe deve, que é, quase sempre, um pedido de compreensão ou de desculpa o que acontece é o amuo, o corte de relações, quando não a guerra.
Essa é a razão que me leva a ler esta palavra sábia deste moralista francês do século XVII, o que prova que a cultura humana do homem é de todos os tempos porque ele é desde todos os tempos um ser que Deus tem procurado aperfeiçoar.
Podíamos ser melhores se não fora a toleima de vivermos por demais esquecidos das suas Leis imutáveis.
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