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DESEJO ÍNTIMO
Cá vou, feito arauto e
caminheiro
A emendar rotas que eu
mesmo faço.
Cá vou, procurando estar
inteiro
Em todos os caminhos onde
passo!
Só que às vezes sinto-me
partido,
Um caco velho de um
cântaro d’água!
E com se a vida tomasse outro
sentido
Nem sempre sei sair da
minha mágoa!
Mas é, no juntar dos cacos
que vejo
Quanto de grandeza existe
em refazer
O caminho real e vivo...
neste desejo
De ser eu mesmo, inteiro
no meu ser!
Que Deus me ajude a erguer o braço
Para apontar os caminhos
que procuro
E seja em cada hora menos
baço
E rompa a minha luz o
canto escuro!
Que eu tenho uma obra p’ra
acabar...
Esta que Deus tornou o meu
anseio:
- Ser como a ave que passa
a chilrear
Mas sem perder o ramo
donde veio!
(De um livro a publicar sob o título
VELA AO VENTO)
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