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FIM DE TARDE
Naquela tarde outoniça
O sol caia manso sobre o
mar...
Muito lento, tomado de
preguiça,
Foi-se morrendo devagar.
E ao longe na amplidão das
águas
O astro-rei
Levou com ele sonhos e
mágoas
E tudo enterrou no grande
mar!
E eu, finito na minha
pequenez,
Vi assombrado como ali
adiante,
Redondo, num fogo e a meus
pés
Tombou exausto aquele
gigante!
Oh! Deus... quem em Ti não
crê?
- Quem pode duvidar de Ti?
Talvez, aquele que vendo,
não vê
Este quadro de sonho que
eu vi!
Ao longe, Senhor, eu vi a
imagem Tua
A enterrar o Sol no mar
profundo
Para depois, no arco da
Lua
Te voltar a ver...
a’braçar o Mundo!
(De um livro a publicar sob o título
VELA AO VENTO)
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