A virtude não iria tão longe se a vaidade não lhe fizesse companhia.
François de La Rochefoucauld
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Chegou-me ao conhecimento este pensamento do moralista francês do século XVII, possivelmente, retratando o que acontecia no seu tempo - ou na roda dos seus conhecidos e amigos - e, instintivamente, depois de pensar que este modo de ver o comportamento social dos agentes humanos - ontem como hoje - faz que continue correcta a frase de La Rochefoucauld, porquanto, muito da virtude do bem que se faz leva atrás de si a hidra da vaidade que costuma ser a corrupção da falsa virtude.
É - salvo as honrosas excepções que sempre existem - isto é uma falha humana de todos os tempos e foi, por isso que Jesus Cristo que conhecia a índole dos homens, pela pena de S. Mateus que lhe recolheu o ensinamento, nos transmitiu o que Ele disse::
Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
É - salvo as honrosas excepções que sempre existem - isto é uma falha humana de todos os tempos e foi, por isso que Jesus Cristo que conhecia a índole dos homens, pela pena de S. Mateus que lhe recolheu o ensinamento, nos transmitiu o que Ele disse::
Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus.
Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, (6, 1.3).
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