O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam.
Voltaire
........................................................................................
O génio do brilhante homem de Letras - dos maiores que a Humanidade conhece - está aqui plasmado com toda a verdade da miséria humana que anda por aí à solta, hoje como no seu tempo.
O homem - é verdade - modernizou-se na "carcaça" que mostra ao Mundo, mas ainda não arranjou tempo de se modernizar por dentro e é, por isso que, se se sente picado no "balão" inchado como se apresenta aos seus semelhantes, acontece o que Voltaire, sabiamente, deixou expresso neste pensamento cheio daquele amor-próprio que ultrapassa a normalidade humana que o exige, sereno e a viver a justa medida que o faz comportar-se dentro da dignidade própria que o enriquece em vez de o empobrecer.
Sem comentários:
Enviar um comentário