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domingo, 23 de abril de 2017

Tenho o dever de dizer o que sinto...

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Esta afirmação do Senhor Presidente da República é de ontem.

António Costa ou um qualquer Ministro do actual governo não diria melhor e como valor eleitoral para agradar até fazia sentido, mas esta frase dita pelo PR é também para agradar a um governo feito de "arranjinho" cujos partidos, na altura própria não disseram ao povo o que tinham combinado nas alfurjas e, depois, se arranjaram, a ponto - e isto é verdade - de terem acabado as greves, sobretudo as dos transportes colectivos e outras, a troco de um "prato de lentilhas"...

Mas esta afirmação do PR é uma afronta para o Governo que suportou o peso de uma quase bancarrota, a imposição dum resgate para salvar o erário público e os ditames de uma "troika" que trimestralmente vinha a Portugal vigiar as contas públicas e, por isso, aquele Governo, dir-se-ia de salvação nacional, merecia ser mais compreendido, porque a instabilidade que causou na sociedade foi fruto dos Sindicatos que hoje meteram a "cabeça na areia"...

É por isso que eu - cidadão pacífico, vejo o que se passa e desejo a paz social - julgo que esta asserção do PR era entendível se fosse dita a partir de um qualquer membro do governo, mas não o é em Marcelo Rebelo de Sousa, porque sendo Presidente de todos os portugueses devia ser mais comedido nas palavras que diz.

É a minha opinião que julgo ter o direito de a expressar.

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