Não é nenhuma vergonha ser feliz. Vergonha é ser-se feliz sozinho.
Albert Camus
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Albert Camus com este pensamento cheio de intensidade humana leva-me a pensar que neste momento de inspiração feliz se terá lembrado do sexto dia da Criação, após os cinco primeiros dias, quando Deus criou o ser humano. De acordo com a descrição bíblica, Deus disse:
«Façamos o ser humano à
nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre
as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que
rastejam pela terra.» Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem
de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes:
«Crescei, multiplicai--vos, enchei e submetei a terra. Dominai sobre os peixes
do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se movem na terra.» Deus disse: «Também vos dou todas as ervas com semente que existem à
superfície da terra, assim como todas as árvores de fruto com semente, para que
vos sirvam de alimento. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos
céus e a todos os seres vivos que existem e se movem sobre a terra, igualmente
dou por alimento toda a erva verde que a terra produzir.» E assim aconteceu. Deus, vendo toda a sua obra, considerou-a muito boa. Assim, surgiu a tarde e,
em seguida, a manhã: foi o sexto dia. (Gn 1, 26-31)
Temos assim que a primeira acção de Deus foi a de abençoar o homem e a mulher derramando sobre eles a sua graça, convidando-os a serem felizes os dois e não um separado do outro, por ser esta a ordem natural das coisas e não o egoísmo, mesmo em casal, de cada um ser feliz à sua maneira, esquecendo-se que só somos felizes se repartirmos a felicidade que temos, bem a linha do belo pensamento de Albert Camus.
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