Pesquisar neste blogue

domingo, 30 de abril de 2017

Não te esqueças...



Não te esqueças que estranhos são amigos que ainda não conheces.

Abraham Lincoln
 ........................................................................................................

Este pensamento do 16º Presidente dos Estados Unidos que teve a arte e sabedoria de liderar o País no decorrer da Guerra Civil Americana, cabendo-lhe a honra de ter acabado com a escravatura, apesar de tais atitudes, morreu assassinado às mãos de um homem que segundo o que ele pensava era um amigo que não conhecia.

Este pensamento fez-me recuar no tempo para me lembrar que na celebração do IV Dia Mundial da Paz de 1 de Janeiro de 1971, o Papa Paulo VI, afirmou que "cada homem é meu irmão", dizendo: À sabedoria humana, que, com imenso esforço, chegou a uma conclusão tão elevada e difícil, nós, crentes, podemos acrescentar um conforto indispensável. Principalmente o conforto da certeza ( porque, dúvidas de qualquer género a podem insidiar, tornar débil e anular ). A nossa certeza, na palavra divina de Cristo Mestre, que a eternizou no seu Evangelho: «vós sois todos irmãos » (Mt 23, 8).

Temos, assim, que Abraham Lincoln antecipou-se e em pleno século XIX com o seu pensamento altruísta que o impeliu a unir a Nação americana, com a clarividência humana que o identificou como um hábil diplomata, sentiu nos homens da rebelião do Sul que eram irmãos que era preciso dar a conhecer aos homens do Norte.

Isto, porém, não obstou que entre 1861 a 1865 - com origem na controversa questão da escravatura - com o colapso da Confederação sulista, após uma guerra fratricida, a escravidão tivesse sido abolida, dando por fim origem a um complexo processo de unidade nacional que dura até hoje, tendo ficado de pé o conceito que se universalizou que o estranho e, potencialmente, um amigo desconhecido

É assim que o outro devia ser entendido ou em sentido mais lato e espiritual: "Cada homem é meu irmão"!

Sem comentários:

Enviar um comentário