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sábado, 29 de abril de 2017

A dívida pública portuguesa


Na vida é bom subir... 
mas neste caso melhor seria termos descido!




Eis o gráfico emanado do Conselho de Finanças Públicas e Banco de Portugal, mostrando à evidência a dívida que a minha geração vai deixar para ser paga pelos nossos filhos e netos, pelo que só nos resta por a mão na cabeça e concluirmos que a culpa é colectiva e não nos é lícito mandar pedras seja a que Governo seja, espantado, apenas, que o PS que tomou o poder em 26 de Novembro de 2015 - apresentando uma cartilha de "contas certas" - como os seus antecedentes num curto espaço de tempo, em vez de, pelos menos estagnar a subida da montanha da dívida pública, fez que ela continuasse a crescer...

É o nosso fado!

Um fado triste que nos devia envergonhar.

Transformado em milhões de euros - a percentagem do PIB que em Dezembro de 2015 apresentava, vendo o gráfico, 130,4% - de acordo com o jornal Eco e Lusa em 21 de Fevereiro de 2017, temos que, em Dezembro do ano passado a dívida era de 241 mil milhões de euros.


Quer isto dizer que no ano de 2016, a dívida pública, em vez de descer a "montanha" continuou a subir, tendo somado mais 9,5 mil milhões, como nos dá conta o jornal Observador de 13 de 1 de Fevereiro de 2017.


É por tudo isto que, neste momento, para por a "casa em ordem" existe, factualmente,uma 

(in, capa do "Correio da Manhã" de hoje)

Que dizer a isto?

Melhor é, para nosso descanso higiénico mental, não pensarmos nisto, mas sem deixar de dizer que estão estiolados e sem cor os cravos vermelhos que simbolizam a Revolução de 25 de Abril de 1974 e foi, talvez, por isso, que o Presidente da República no último dia 25 de Abril, nas cerimónias da Assembleia da República levou o cravo na mão em vez de o por na lapela, porque ele não é bandeira nenhuma que valha a pena exibir.

Tudo isto dá que pensar...

Para concluirmos que não admira que em 43 anos tenhamos pedido três resgates à banca internacional para que Portugal não fizesse parar as obrigações do Estado e da iniciativa privada, pagando muitos milhões de juros das dívidas contraídas e das quais todos somos culpados.,, que a omissão é uma culpa.

Alegremente, vamos continuar a ouvir e a acreditar nas "contas certas" que uns dizem ter, quando, afinal, estão todas erradas!

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