Jósé Sócrates e António Costa na vitória eleitoral de 2009
Passos Coelho e Paulo Portas na assinatura do contrato da Coligação
que veio a vencer as Legislativas de 2015
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Pessoalmente, sinto que estes quatro homens na alegria que expandem foram genuinamente pessoas que num dado momento existencial se deram as mãos, mas com esta diferença: os primeiros para celebrarem uma vitória e os segundos para celebrarem um acordo que tinha como meta o mesmo fim: uma vitória.
Entendo e acho naturais as duas atitudes.
Lamento que a alegria expressa na primeira das fotos tivesse levado Portugal à quase bancarrota e sobre a segunda - não tendo havido nas eleições do dia 4 de Outubro a maioria que eles pediam - penso que pode vir a ser uma oportunidade de haver, saudavelmente, um melhor e mais construtivo diálogo político, se tivermos em conta que é dele - com Portugal na mira - que nascem os entendimentos e quando mais alargados, melhor, sendo como facilmente se entende que é na tripeça PS, PSD e CDS que se deve procurar o equilíbrio político num momento como este.
Como alguém disse "o caminho faz-se caminhando!"
E estas personagens, ou outras que lhes possam vir a suceder - como pode acontecer com António Costa no PS - têm de compreender, um dia, que o tempo dos radicalismos extremados, foi "chão que deu uvas", porque o chão da actualidade onde assenta a República que temos, há muito já, foi ceifado das "ervas daninhas" do "bota abaixo" por tudo e por nada.
O tempo mudou.
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