Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me
elogiam, porque me corrompem.
(Santo Agostinho)
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Os que costumam elogiar - e hã-os assim numa parte bem significativa da mole humana - como a gravura documenta, são os que na gíria popular portuguesa são apelidados de "engraxadores" ou, por outras palavras, os profissionais da lisonja dos quais devemos fugir, razão porque são mas preferenciais os que nos criticam, de acordo com o pensamento de Santo Agostinho que conheceu bem o mundo do seu tempo e que continua igual neste defeito humano, porque ele faz parte da nossa imperfeição.
Bem isto a propósito dos que, hoje, rodeiam de salamaleques os que se aprestam para subir a escada do poder - seja ele qual seja - sem de modo algum criticar o chefe, razão que me leva a ter um profundo respeito por todos aqueles que dizem que "o rei vai nú" e o fazem sem tibiezas, assumindo o que dizem, devendo por isso, ser mais ouvidos pelo chefe que muitos dos que lhe dizem "sim" a tudo.
Que este aviso de Santo Agostinho - que sabia do que falava - seja uma recomendação cheia do sentido para todos os que têm, ou possam vir a ter o poder na mão.
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