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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Afinal, o burro sou eu!


Gravura do jornal "O Zé" de 10 de Janeiro de 1911


Esta gravura que faz parte do meu arquivo pessoal, resistiu durante os tempos que se seguiram às últimas eleições e ao que dela se seguiu no panorama político nacional para apelidar de "burro" uma determinada personagem.

Creio, hoje, que fiz bem - até porque tal acto me repugnava - e porque, afinal, o burro sou eu em ter perdido tanto do meu tempo a interessar-me pela "Res-pública", com gente que não tem dela o respeito que ela deve merecer.

Peço perdão a mim mesmo.

E assim, dentro do que deixei dito numa outra postagem deste "blog" publicada no dia 25 de Outubro, reafirmo que só em casos pontuais - como este de a mim mesmo me apelidar de burro - voltarei a interessar-me pela vida política, a menos que ela ganhe, um dia, a lucidez perdida, ou seja, quando tiver a certeza que os votos das urnas conotados com programas diferentes - e assim votados pelos eleitores - nunca mais, posteriormente, serão manipulados à revelia dos votantes e com esse malabarismo político obter-se um poder político falsamente conquistado.

Quando a partir de uma derrota eleitoral pode aparecer um Governo - feito de "arranjinhos" - transformando votos sufragados de três vias políticas como se de uma apenas se tratasse. é, contra esta vergonha que me revolto.
E se calo a minha escrita, nesse sentido, é simplesmente, para defesa mental de mim mesmo, chamando-me de burro por ter acreditado que tal hipótese era impensável.

Tenho imensa pena de Portugal!

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