Gravura do jornal "O Zé" de 10 de Janeiro de 1911
Esta gravura que faz parte do meu arquivo pessoal, resistiu durante os tempos que se seguiram às últimas eleições e ao que dela se seguiu no panorama político nacional para apelidar de "burro" uma determinada personagem.
Creio, hoje, que fiz bem - até porque tal acto me repugnava - e porque, afinal, o burro sou eu em ter perdido tanto do meu tempo a interessar-me pela "Res-pública", com gente que não tem dela o respeito que ela deve merecer.
Peço perdão a mim mesmo.
E assim, dentro do que deixei dito numa outra postagem deste "blog" publicada no dia 25 de Outubro, reafirmo que só em casos pontuais - como este de a mim mesmo me apelidar de burro - voltarei a interessar-me pela vida política, a menos que ela ganhe, um dia, a lucidez perdida, ou seja, quando tiver a certeza que os votos das urnas conotados com programas diferentes - e assim votados pelos eleitores - nunca mais, posteriormente, serão manipulados à revelia dos votantes e com esse malabarismo político obter-se um poder político falsamente conquistado.
Quando a partir de uma derrota eleitoral pode aparecer um Governo - feito de "arranjinhos" - transformando votos sufragados de três vias políticas como se de uma apenas se tratasse. é, contra esta vergonha que me revolto.
E se calo a minha escrita, nesse sentido, é simplesmente, para defesa mental de mim mesmo, chamando-me de burro por ter acreditado que tal hipótese era impensável.
Tenho imensa pena de Portugal!
E assim, dentro do que deixei dito numa outra postagem deste "blog" publicada no dia 25 de Outubro, reafirmo que só em casos pontuais - como este de a mim mesmo me apelidar de burro - voltarei a interessar-me pela vida política, a menos que ela ganhe, um dia, a lucidez perdida, ou seja, quando tiver a certeza que os votos das urnas conotados com programas diferentes - e assim votados pelos eleitores - nunca mais, posteriormente, serão manipulados à revelia dos votantes e com esse malabarismo político obter-se um poder político falsamente conquistado.
Quando a partir de uma derrota eleitoral pode aparecer um Governo - feito de "arranjinhos" - transformando votos sufragados de três vias políticas como se de uma apenas se tratasse. é, contra esta vergonha que me revolto.
E se calo a minha escrita, nesse sentido, é simplesmente, para defesa mental de mim mesmo, chamando-me de burro por ter acreditado que tal hipótese era impensável.
Tenho imensa pena de Portugal!
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