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domingo, 18 de outubro de 2015

À atenção de António Costa... e não só!




Seria bom que se visse nos programas do PCP e do Bloco o que estes partidos pretendem do futuro de Portugal, da democracia em geral, da democracia avançada em particular, da União Europeia, do euro, da NATO, da iniciativa privada, do investimento internacional, do endividamento externo, da negociação da dívida... O PCP, que já derrubou dois governos socialistas, foi durante quarenta anos um seguro de vida da direita. A impossibilidade genética de aliança dos socialistas com os comunistas dava, sem justa causa, uma "folga" aos partidos de direita. Mas era, do ponto de vista da democracia, razoável. Na verdade, o PCP não faz parte das soluções democráticas. O PCP integra o sistema democrático pela simples razão de que a democracia é o regime de todos, incluindo dos não democratas. Essa é a força da democracia, por vezes a sua fraqueza. Mas o PCP nunca deu provas de considerar a democracia algo mais do que uma simples transição para o regime comunista, através de uma democracia avançada, cujos horrores são conhecidos. Enquanto o PCP se mantiver fiel a tudo quanto o fez viver até hoje, deveremos tratá-lo como todos os comunismos e fascismos: combatê-los com a liberdade. A ter de ficar nas mãos de alguém, prefiro mil vezes os credores aos comunistas. Destes, sei que não se sai vivo nem livre.


António Barreto, in, Diário de Notícias de 18 de Outubro de 2015

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Pede-se a atenção para este texto do sociólogo, por ele representar uma chamada de atenção para todos nós, especialmente os que no PS andam adormecidos com o conto cor de rosa do seu líder.

É urgente chamar António Costa à razão.

Portugal não pode admitir alianças destas e o PS - na parte que ele tem mais social democrata - tem de dizer BASTA e pensarem em governar com quem tem da Europa, dos seus Tratados e de todas as formalidades que nos ligam a ela, o sentido de Estado, que não pode andar ao sabor de amuos de quem não soube perder.

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