Importa, por
isso, com humildade e responsabilidade, em ordem a salvaguardar o interesse
nacional e proteger o futuro dos Portugueses, promover princípios de
convergência entre os partidos políticos que há décadas subscrevem a participação
plena de Portugal no projeto europeu, e mais recentemente na União Económica e
Monetária, no sentido de garantir a indispensável estabilidade governativa.
in, Documento
facilitador de um compromisso entre a coligação Portugal à Frente e o Partido
Socialista para a Governabilidade de Portugal
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No temo do meu "blog" - Transcrições ipsis-verbis seculares - enconta-se para quem o quiser ler a cópia integral do documento enviado pela Coligação ao PS e do qual, no espaço reservado ao Preâmbulo se copiou o texto que encima este apontamento.
O sublinhado que nele se encontra é da minha responsabilidade, mas é revelador da boa fé da Coligação quanto a um entendimento com o PS para o Governo futuro de Portugal, mas não bastou, porque o PS - enamorado de quem passou a campanha eleitoral a denegri-lo - tem como meta, para salvar António Costa, a efectivação de uma aliança espúria - que não foi a votos - para se alçar para a cadeira do Poder.
De "beiço caído" não ouve ninguém e porque de pouco lhe importa romper com a tradição que tem sido mantida desde a Revolução de 74, que tem levado ao poder o partido mais votado e com mais deputados, não se importa de se juntar aos partidos da esquerda radical, apenas para apear a Coligação.
É legítimo - porque a Constituição é omissa neste ponto - mas não é moral, o que de pouco importa a um partido que andou a pedir a "maioria absoluta" e, agora - porque perdeu as eleições e ficou longe dela, num jogo de secretaria quer ter um Poder que os seus eleitores lhe não deram.
E assim vai "este jardim à beira mar plantado"...
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