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domingo, 11 de outubro de 2015

História de uma vírgula




A vírgula

Era uma vez uma vírgula aborrecida com a pouca consideração em que toda a gente a tinha. Não gostava de ser apenas um pequeno sinal que ninguém lê.

Um dia, cansada desta falta de apreço, a vírgula decidiu revoltar-se. E fê-la da seguinte maneira: O Presidente de uma grande nação escrevera uma mensagem a um outro Presidente de uma grande potência bélica, enviando a seguinte mensagem:

«Paz não, vamos lançar os mísseis».

A vírgula, para mostrar que tinha importância, antes da mensagem chegar ao destinatário, mudou de sítio. E então a mensagem ficou assim:

«Paz, não vamos lançar os mísseis».

Dando um pequeno salto, recuou uma palavra mudando de um sítio para o outro. A mudança modificou por completo o sentido da mensagem. O Presidente adversário, ao ler a mensagem, percebeu que era o momento de fazer a paz.

E assim, graças a uma vírgula, a paz foi possível

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Pequenos nadas, eis o que nos compete fazer, imitando a pequena vírgula que mudou radicalmente o sentido do texto ao transformar uma ordem de guerra num anúncio de paz. 

Uma casa na sua massa enorme é feita de pequenos tijolos que a mão do homem ordenou, como é da pequena ideia que nascem as grandes conquistas do homem, razão suficiente deve balizar a conduta humana.

O exemplo bíblico da parábola do grão de mostarda (Mt 13, 31-32) contada por Jesus ao servir-se da mais pequena das sementes que pode gerar uma árvore de porte assinalável é um exemplo, como das coisas pequenas é possível tirar coisas grandes - no caso o Reino dos Céus - pelo que, toda a nossa atenção deve estar centrada nos pequenos nadas de cada dia, que nos compete fazer.

A história da vírgula é um desses casos.
Diz o texto que ela, sendo insignificante, quis chamar a si a importância que tinha e, por isso, ao ver que poderia causar uma guerra, mudou o seu sítio na frase e a guerra não aconteceu.

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