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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Não nos envergonhemos do nosso nacionalismo!




Quando Junot invadiu Portugal, em Novembro de 1807, tendo-se já transferido a Corte e a Capital de Portugal para o Rio de Janeiro, aconteceu que o comandante das tropas invasoras era bajulado por muitos afrancesados.

O despudor e a falta de patriotismo chegou ao ponto de em Lisboa, o Juíz do Povo, o tanoeiro José Abreu de Campos, ter pedido a El-Rei Junot que intercedesse junto de Napoleão para que desse a Portugal uma Constituição e um Rei e que este fosse da família do todo-poderoso Imperador, frisando que o documento constitucional deveria ser semelhante ao que fora outorgado ao Grão-Ducado de Varsóvia.

Na História de Portugal este vergonhoso e humilhante pedido feito em 22 de Maio de 1808,  ficou conhecido como a súplica de uma Constituição.

O País fervia na nova era que o Liberalismo abriu, mercê da Revolução Francesa, não tendo faltado os que se posicionaram contra a honra da  Pátria, servindo servilmente o invasor e de que é um triste exemplo o Conde da Ega, Aires de Saldanha, marido de Juliana, filha da Marquesa de Alorna, que se tornou amante de Junot, com o beneplácito do consorte enganado.

Depois de José de Vasconcelos, nasceram abundantemente em 1808 muitos  desnacionalizados para quem o nacionalismo deixou de ser uma referência de amor  a Portugal.

De então para cá este facto acentuou-se, sobretudo, nestes tempos dos globalismos, não apenas económicos, como políticos e onde as Pátrias – por muito que nos pese - vão deixar de ter o elo forte dos nacionalismos sadios que era o cimento aglutinador dos seus povos.

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