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sábado, 31 de outubro de 2015

Não destruamos a moral cívica!

Gravura publicada pelo Jornal extinto 
"O Zé" nº 186 - Outubro de 1913

Reza assim uma velha história:

No directório de uma certa Empresa o Director tinha sido escolhido pela maioria dos seus accionistas e, como tal, passado o tempo da escolha administrativa tomou conta do lugar como lhe competia, tomando assento no cadeirão respectivo e aprontando-se para o começo da regência do lugar.

Não teve tempo de o aquecer.

Uma rebelião inusitada, nunca vista naquele directório - de pouco se importando com a maioria dos accionistas - correu com ele, de nada lhe tendo valido o modo correcto como havia chegado à Direcção, porque os rebeldes sem respeito pela vontade dos accionistas - e de pouco lhe importando os lucros da Empresa - apearam-no do seu lugar violentamente, pelo que, tirando a moral da história, dir-se-á, em conclusão, que nunca devemos contribuir para a degradação dos costumes.

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Penso que esta história devia fazer parte de um compêndio de moral cívica, que penso, não poderá jamais deixar de existir na convivência humana, porquanto, é a partir dela que se constroem as sociedades adultas.

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