in, "O Domingo Ilustrado" de 28 de Junho de 1925
Ao olhar esta velha gravura veio-me à lembrança o actual Partido Socialista que pela sua postura histórica devia ser quem devia impor condições ao PCP e ao BE para, embora fora do tempo político, quanto a acordos de coligação - que esse para o efeito esgotou-se na campanha eleitoral - com a espada metida na bainha em sinal de rendição e de chapéu na mão, a bater, humílimo, à porta quer do do PCP, quer do BE, a pedir um acordo para ter uma maioria para poder governar.
É profundamente triste.
É uma "chapelada" própria dos tempos que pensei, estavam banidos da política portuguesa e que foi banal nos tempos da Monarquia Constitucional.
É um quadro que não devia ter acontecido com o PS em postura baixa, não porque os partidos à sua esquerda tenham de ser postos do jogo político, mas porque qualquer negociação devia ter acontecido antes das eleições para tudo ser correcto.
Assim, o que vemos é um dos maiores Partidos de Democracia Portuguesa a ficar refém da boa vontade dos seus parceiros ocasionais, com credos políticos diversos, o que - se aquilo que o PS quer pela vontade expressa de António Costa se concretizar - pode redundar num retrocesso profundo para Portugal.
Esse é o meu receio desta "troika" arranjada a destempo.
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