Tenho uma certeza

Na minha vida, tenho a graça de ter tido - porque as acarinhei - algumas certezas.

Esta é uma delas.

Passos Coelho pode vir a ser sacrificado no actual jogo de sombras que António Costa pôs em cima do tabuleiro político sem qualquer razão, mas com muito pouco zelo e respeito pelos resultados eleitorais cometidos ao seu Partido.

Não descarto que tal possa acontecer, dado o ambiente empestado em que a respiração saudável se tem tornado difícil para os que acreditavam num jogo de águas claras e estas, de repente - sem que nada o justificasse - se tornaram turvas, mercê de uma agitação inesperada de ventos contrários à normalidade histórica a que vínhamos assistindo desde 1974 em todas as eleições desde então cumpridas nos respectivos actos.

Mas eu tenho uma certeza. 

Passos Coelho com aquilo que fez nestes quatro anos iniciados em 2011, tendo livrado Portugal de um resgate financeiro em que o PS e o Governo por ele gerido e do qual António Costa chegou a fazer parte, a que acrescentou ter vencido uma espiral recessiva que todos os "velhos do Restelo" diziam nos viria a acontecer e tendo evitado um novo resgate que os mesmos vaticinaram, ganhou um lugar na História recente de Portugal.

Essa é a certeza que tenho.