Por agora saíram as contas furadas a António Costa e aos seus acidentais, inesperados e complicados companheiros de um caminho, em que, de repente, num "ar que lhes deu" todos se tornaram "amigos", como se o caminho de todos assim tivesse sido entendido e não tivessem todos, na campanha eleitoral, andado a caminhar sobre caminhos diferentes...
- Como foi isso?
- Diga lá, sr. António Costa?
- Então, queria que lhe servissem o Poder numa bandeja, sem o ter conquistado no tempo que teve, constitucionalmente considerado para obter a maioria absoluta que pediu?
Bem sei que pelo desenrolar do caminho - o Poder - lhe pode vir a acontecer, lá isso eu sei, mas sei que neste momento - a tradição ainda é o que tem sido - e foi convidado, como devia ser, para Primeiro-Ministro quem ganhou as eleições.
- António Costa lembra-se que em 2009, José Sócrates - pela acção do mesmo Presidente da República - foi indigitado a formar Governo mesmo não tendo maioria absoluta?
- Lembra-se... ou esqueceu-se, que o PSD e o CDS deixaram passar na AR o seu Programa de Governo?
- Então, não acha que o mesmo PR não podia ter outra atitude para ser concorde com a sua consciência e com a tradição de 40 anos?
Acho que PR fez muito bem.
As eleições servem para eleger deputados e, por isso, agora os senhores deputados que foram eleitos que tomem a sua opção que tem necessariamente de passar pela consulta à sua consciência.
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