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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Palavras lapidares



São lapidares estas palavras de Descartes:

Todo o método consiste na ordem e disposição daquilo para onde é necessário dirigir a agulha dos espírito.

No nosso tempo conturbado em que parece que a agulha do espírito anda por aí a girar um tanto entontecida na bússola de muitos homens, mesmo daqueles que são chamados  a dirigir por imperativos políticos as sociedades, e que não fazem do Espírito superior que a todos nos governa um modo de condução das suas próprias vidas, as palavras do velho filósofo não podem deixar de ser lembradas.

É, por isso, por vivermos sem o  método equilibrado do Espírito de Deus, que vivemos às apalpadelas, como se fôssemos cegos de olhos abertos.
Andamos todos a fingir de valentes...

A dizer aos quatro ventos que somos donos dos nossos destinos, sem cuidarmos de ver na bússola que somos a agulha do espírito a doer-se das muitas voltas que dá, à procura dos rumos certos mas  que apenas se encontram na rota de Deus.
Andamos à deriva.
Esquecidos do norte - porque nos tem faltado o método - as sociedades estão a tornar-se cataventos esquisitos, dirigidos teimosamente para a direcção errada da vida de onde sopram muitos dos ventos contrários que entontecem a nossa vida.

Atentemos nisto, porque se a vida é profundamente marcada pelos nossos movimentos físicos, não pode deixar - com pena desses movimentos não serem os mais indicados - de ser comandada pelo espírito de cada homem onde Deus é uma presença viva, porque Ele vive no pensamento de cada um de nós.
Agir ao contrário não vale...

É fazer-se o homem charlatão de si mesmo, ou seja, viver mentindo à sua própria dignidade.

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