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sábado, 14 de setembro de 2013

"Um Poço sem Fundo"

 
 


Alegremente, Portugal, no desvario dos governos que tem tido, sobretudo na última década do século XX e na primeira com continuação para a segunda do século XXI, tornou-se para o apetite gastador de quem o governou "um poço sem fundo" até que, o balde que vinha sempre ao cimo cheio de uma água especial - que tinha o grato sabor e o peso do dinheiro - deixou de se submergir e regalar os gastadores, porque bateu no fundo... e o que trouxe à superfície foi o vazio da forma, bem parecido com o vazio dos governantes acidentais e não dos homens de Estado de que Portugal precisava e não teve.
E, foi assim, que o balde das antigas alegrias está - como a gravura ilustra - pendurado do carretel e já não mergulha no poço, porque a antiga "água" acabou e a ´"água" nova - mas emprestada - já não consente que o balde volte a mergulhar no poço como antigamente, porque a pouca "água" que traz apresenta-se turva pelo peso da dívida e da agiotagem dos juros.
E, assim, temos o poço vazio... embora, alguns - que deviam ser responsabilizados por terem deixado secar o poço - se pavoneiam como se nada tivesse acontecido, falando, inclusive, como se o velho poço tivesse o dever de continuar a sustentar a insânia que partindo deles, alastrou, contaminando um povo que acreditou naquele "poço sem fundo".
Mas isso, acabou.
E acabou por muitos anos...
Possivelmente, pelos mesmos anos em que andamos a esvaziá-lo num contentamento em que de mistura com a loucura dos gastos existiu a loucura de se ter acreditado que havia em Portugal "um poço sem fundo"
Isto não é ficção.
É a realidade nua e crua!
 

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