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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"Muita parra e pouca uva"

 

Uma espécie arbórea, cheia de folhas verdes - mas sem fruto - é como um jardim cheio de pés de roseira - mas sem flores.
Melhor dizendo, uma espécie vegetal assim, justifica o axioma: "muita parra e pouca uva".
Comparado com este estilo popular de uma verdade que entra pelos olhos dentro, no plano político, situa-se o líder da oposição e do PS: António José Seguro.
Cheio de "folhas verdes"- ou seja - de muito palavreado e sempre de bota-abaixo, em cima da corrente que passa e marca o calendário dos dias políticos, é o protótipo de "muita parra e pouca uva",  porque ainda se não viu uma ideia de consenso de âmbito nacional, o que é de lamentar, mesmo quando, lhe tem sido pedido no tempo mais recente.
Ao dizer mal de tudo, o que fica de pé é o seu vazio político, salvando-se, apesar da maledicência recorrente, o facto de ter concordado com a actual visita aos areópagos internacionais - FMI; Comissão Europeia e BCE - do duo governamental constituído por Paulo Portas e Maria Luis Albuquerque, que junto daquelas instâncias foram trocar impressões e informar do que for pertinente e tenha repercussões técnicas e políticas a propósito da próxima vinda da "troika" a Portugal, marcada para o dia 16 de Setembro.
AJS, concordou, é certo... mas para exibir a sua autossuficiência e irrevogável vaidade política,  pelo facto de. em tempos - segundo disse - ter alertado para o evento agora protagonizado pelos governantes citados, fazendo-se dono da ideia...
E assim vamos vivendo com a classe política que temos, cheia de vaidades próprias, como aconteceu com esta asserção de AJS.
"Muita parra e pouca uva", o que não admira, porque esta gente  - do PS e não só - estudou pouco, mas pensa que sabe muito.
Barafustou contra o facto do governo o ter ignorado durante largo tempo - o governo lá sabia porquê - e, agora, que lhe é pedido o consenso - ou seja, o bom senso - diz que não, amua e faz birra.
E o País que espere, porquanto, "Portugal Primeiro" - título emendado depois para "Documento de Coimbra" -  era cópia (sic) do "slogan" de Passos Coelho em 1910... o que demonstra bem a originalidade e criatividade dos responsáveis do PS, de que ele é cabeça.
Se um dia chegar ao poder arrepender-se-á da falta de colaboração que agora lhe é pedida, em nome de Portugal, mas depois, não vale chorar pelo leite derramado.
Por agora, AJS é uma árvore sem fruto.
Mas, como atrás de tempo, tempo vem - depois se verá!

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