TOQUE A REBATE... PARA QUANDO?
Toque a rebate, normalmente, quer dizer: a união de todos contra um inimigo, que pode ser um fogo, um grupo de malfeitores ou algo que queira contra o normal andamento das coisas impor a sua vontade contra tudo e contra todos.
É o que temos de fazer neste momento em Portugal contra a vontade manifesta do Sr. Primeiro-Ministro em cortar nas reformas dos trabalhadores que se aposentaram antes e 2005, ou seja, ir ao bolso e cometer em nome do Estado uma ilegalidade gritante, sem cuidar que são muitos desses velhos reformados que sustentam com as suas economias - maiores ou mais pequenas - os filhos que ficaram desempregados e os netos, impedindo com o seu esforço económico e de entreajuda que seja alterada - mais do que já está - a violência social.
Quando se não entende isto e se quer a todo o preço continuar a bater nos mais fracos da sociedade o governo da Nação perde autoridade porque é insensível a uma parte da sociedade que lutou com as armas que tinha - o seu trabalho - para ter, agora, na velhice, algum descanso, o que não está a acontecer pela teimosia de um Primeiro-Ministro que devia ser o último a propor esta barbaridade.
Eis, porque, é urgente tocar o sino a rebate, no sentido de unir o povo contra aquilo que é, se não for travado uma afronta e uma maldade.
Que venha pois, um toque a rebate... mas, para quando?
Não estou a pedir, como alguns querem - e já para amanhã - a demissão do governo, que as legislaturas são para cumprir, até para dar tempo dos governantes terem mais tempo e possibilidades de emendarem a mão.
E é isto, precisamente, que tem de ser feito: emendar a mão invisível que quer ir ao bolso dos reformados em nome de uma igualdade de tratamento público-privado que nunca aconteceu e nunca acontecerá!
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