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quarta-feira, 29 de maio de 2013

FALTA O PRINCIPAL : AS PESSOAS!

Imagem de um diaporama recebido. Peço licença ao autor para a utilizar
  
A imagem é arrepiante na mensagem que traduz.
À beira mar, num ambiente calmo, sem ondas tudo está pronto como sugere a mesa irrepreensivelmente posta, onde não falta, sequer um ramo de flores, mas onde falta o principal: as pessoas, deixando, por isso as cadeiras vazias.
É a imagem que os políticos mais responsáveis - se é, que os há, ainda - dão neste momento de Portugal, de pouco importando o convite  que foi feito - hà dias pelo PSD e CDS -  à esquerda parlamentar de integrar o grupo destinado a estudar a reforma do País, porquanto, o mais importante é olharem, cada um dos Partidos para o seu umbigo e recusarem o convite da maioria parlamentar, deixando por isso as cadeiras vazias.
Se isto é entendível no BE e no PCP estranha-se a posição do PS em não atender ao convite, sendo que, a reforma do Estado começou com o último governo de José Sócrates, tendo, por isso - ou deveriam ter - algo a dizer para ajudar à realização do evento, que deve ser feito para colmatar as brechas abertas no casco apodrecido de um barco que, ainda se chama Portugal, mas tendo deixado de ser independente nos aspectos económico-financeiros, apresenta uma neblina que esbateu o seu honrado e glorioso nome.
Indiferente a isto, amanhã, Mário Soares vai reunir-se com a esquerda radical e a do seu Partido - que neste momento é, ou parece vogar na mesma água - na Aula Magna, com uma intenção bem definida: deitar o governo abaixo, cumprindo à risca o velho ditado popular que água mole em pedra dura tanta bate até que fura.
É esse o intento.
Parecem andar esquecidos que na 1ª República foi este deita abaixo de governos - onde chegou a haver governos de duraram dias - que originou o 28 de Maio de 1926, a consequente Ditadura Militar e, depois, foi o que sabemos com a promulgação da Constituição de 1933.
Não ignoramos que o tempo é outro, mas também não ignoramos que os fautores destas diatribes agem assim tendo isto na devida conta, mas melhor seria terem mais contenção de atitudes e não se andasse a brincar com o fogo...
Melhor seria que estes homens meditassem na História e levassem a sério a desconfiança que o povo tem por todos os políticos e, em vez de andarem a viver no folclore - onde não há arcos e balões mas "facas" em riste - se sentassem à mesa e preenchessem os lugares vazios da duas cadeiras da imagem, que representam todas as necessárias, e ajudassem Portugal a sair do ninho de vêspas onde estamos metidos, precisamente por culpa de muitos daqueles, qua amanhã vão encher a Aula Magna, transformando aquele espaço, que tem um nome academicamente pomposo numa aula banal onde não não vai haver livros magnos mas sebentas sebosas e gastas...


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