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segunda-feira, 13 de maio de 2013

A "MOÇA" É MINHA!

Gravura publicada pelo jorna " A Corja" de 18 de Maio de 1912
  
Toda de vermelho, na velha gravura a "moça" é Portugal.
Todos a querem, mesmo depois de a terem perdido, pela razão ponderosa de não ser uma "moça" qualquer, de tal modo que até em tempos de crise, como eram os da época que a gravura documenta, tal como hoje, que está pobre mas continua a ter muitos namorados.
O último chama-se: José Sócrates.
Teve-a nos braços por seis longos anos, mas não a tratou bem, a ponto de a ter deixado empenhada por força dos caprichos a que a sujeitou, abandonando-a depois, para cogitar lá longe os desvarios cometidos.
Agora, regressado, deita palavra como se nada houvesse acontecido, como se não a tivesse levado a festas sumptuosas demais para o magro pecúlio que ela não podia sustentar
Regressou e fala dela como se a "moça" lhe pertencesse, defendendo-a dos que, penso que atabalhoadamente, a querem salvar mas se mostram inábeis.
E a "moça" que fez?
Recebeu-o bem demais, na presunção do povo que ela representa ter a memória curta... e, se calhar, até tem.
Vamos a ver o que acontece.


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