Pesquisar neste blogue

domingo, 5 de outubro de 2014

Uma escolha a fazer entre o Mundo e o Amor!




Dá que pensar este pensamento de alguém, nosso contemporâneo, que foi sábio em duas valências importantes: a da ciências das coisas e a das ciências do espírito, com o dom de ter sido mestre em ambas, algo que tem acontecido com poucos.

Lendo-o, ficamos com um dilema que urge resolver: ou o homem do mosso tempo para seu próprio governo - e o que não é menos importante, tendo em conta aquilo que o rodeia  - opta por escolher o caminho do amor para conquistar o mundo, ou este, se se sentir como a primeira escolha do homem o há-de levar a perder-se na sua teia.

E vem à lembrança o aviso - também ele de um outro sábio que se chamou Jeremias,  e que no cap. 51, versículo 13, do seu Livro, nos diz: Tu que te assentas sobre as grandes águas e que possuis tesouros, chegou o teu fim. Acabaram-se as tuas rapinas.

Esta asserção leva-nos a pensar no mundo que temos dominado por uma Economia escondida sob rostos bem conhecidos de homens de negócios que estão fazendo o contrário do que nos recomenda o velho profeta e, do mesmo modo, deixaram no esquecimento o pensamento de Einstein que acima se reproduz. ao terem escolhido o mundo em vez de o terem feito a favor dos seus semelhantes, contra os quais despejaram a sua avareza.

Podemos zombar disto, lá isso podemos!

Mas os rumores que se sentem neste mundo ambicioso, se não for regredido pode conduzir-nos a todos à trágica realidade de, num dia breve, aparecem na nossa frágil e ilusória prosperidade, muitas falhas, senão um colapso desta Economia que esqueceu o homem nas suas lídimas aspirações de viver num mundo mais firme e mais humano.

E não vale, depois, ficarmos aterrorizados pela hecatombe, porque o mundo foi avisado pela Palavra que não passa, ao contrário das palavras que ele mesmo criou sobre si numa imensa vaidade de se ouvir a si mesmo e não aqueles, que como Jeremias que viveu há cerca de 600 anos a.C. - mas tinha palavras certas como as teve Albert Einstein, no nosso século - mas a que não temos dado, num caso e noutro, a atenção que lhes é devida, tendo alegremente escolhido o mundo ao invés da escolha do amor, na certeza que só ele é que pode e deve ser o seu conquistador e não - como está a acontecer - deixarmos que seja o mundo a conquistar o homem, numa conquista bárbara, sem honra e sem moral.


Sem comentários:

Enviar um comentário