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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A arte a céu aberto!




in, "Restos de Colecção"



Em fundo na sua imponência arquitectural os arcos abobadados do Aqueduto das Águas Livres com todo o esplendor da beleza plástica do aparelhamento das cantarias, são a sentinela que ficou para mostrar aos homens a arte dos seus criadores e a demonstração de, como sem betão armado, foi possível erguer aquela obra fundamental que permitiu matar a sede a Lisboa

200 anos separam estas duas grandes obras.

O Viaduto Duarte Pacheco, foi inaugurado em em 1944 e o célebre Aqueduto das Águas Livres em 1744 viu fechado o arco grande sobre a Ribeira de Alcântara que então corria a céu aberto.

É uma imagem felicíssima onde o repórter fotográfico registou a magia das formas, deixando-nos com ela, pelo contraste mas também pelas semelhanças, de como a arte não se confina, apenas, à pintura e ás suas escolas ou à escultura do cinzel e outros tipos semelhantes da actuação do homem, que normalmente, ficam a encher os museus, mas como esta é, também, uma actividade escultórica em que, é possível admirar a beleza das formas no grande museu a céu aberto das cidades, como aconteceu aqui, na cidade de Lisboa, onde os olhos mais ou menos atentos do viandante que passa se podem deliciar admirando em duas épocas distintas, dois estilos, que são a marca indelével do homens que as tornaram possíveis, na certeza que em ambas as obras existe bem patente, a arte de um punhado de homens brilhantes posta ao serviço do resto da comunidade de que eles fizeram parte.


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