BATO
À TUA PORTA (1)
Estou aqui e bato à tua porta.
Não estranhes que me pareça
com o amigo importuno da
parábola
e bata sempre, até que ouças
a minha voz de chamada.
Estou aqui e bato à tua porta.
É preciso que acordes...
que tomes o teu bordão de
caminheiro
e te faças ao caminho,
levando aos teus ambientes
as palavras importantes que é
preciso dizer
aos teus companheiros.
Não te cales.
Não sejas, mais um, a calar a
voz de Deus
que amanhã, vai reclamar a tua
presença.
Há, podes crer, omissões a
mais...
cobardias a mais...
e é preciso – e urgente – que
não te cales,
porque é preciso endireitar o
mundo.
É por isso, que estou aqui
e bato à tua porta!
(1) - De um livro a publicar
Sem comentários:
Enviar um comentário