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sábado, 11 de outubro de 2014

A cura existe pela paz do espírito!


A alma do homem é o tronco que não pode ser abatido


A cura do homem de todos os tempos - e, especialmente, os homens do nosso tempo, tão acossados como estão por uma sociedade, em tantos casos, anti-natural - só existirá, verdadeiramente, quando este encontrar o caminho que lhe é apontado pela bússola da paz do espírito e nem sempre, como este faz, quando sente crises de depressão ou de angústia, indo a correr ao psicólogo.

Será que isto funciona?
Pode acontecer se o clínico for uma pessoa sensata, não vivendo ele mesmo com as suas próprias crises, mas partindo do princípio que ele é sensato e bom, pode aliviar o mal, mas como pode curar espiritualmente o homem, se nele mesmo não existir o sentido espiritual que o forma?

Como pode ser fonte de cura uma psicologia académica se nesta não estão implantadas as funções sensíveis e elevadas da alma do homem?

Como pode esta ser curada, se a cura médica se restringe aos seus aspectos exteriores e não a vai procurar no que nela existe de mais profundo: o seu lado espiritual que vive escondido?

Verdadeiramente, a cura do homem só pode haver pela paz do espírito e, esta, que é possível alcançar só existe quando ele se convencer que o seu corpo não é uma imagem de Deus - que é puro Espírito - mas que ela existe e é transportada com ele, na sua alma, razão, porque, é a alma que tem de ser curada para poder dar saúde ao corpo, para que ele, sendo um instrumento da alma a não leve por caminhos ínvios.

Efectivamente, só haverá a cura verdadeira do homem em si mesmo e da sociedade, quando for encontrada a pacificação pelo restabelecimento das coordenadas da verdade do homem enquanto semelhança de Deus e, logo, a certeza do amor espiritual que ele deve a si mesmo, deixando cair no monturo a enxurrada de opiniões, muitas delas psicanalíticas, que o levam, em vez de o ajudar, a viver em cima do vagalhão do seu mar revolto.

E, assim, convém que o homem perceba que não pode entregar-se a actividades manipuladoras da sua consciência, tomando ele mesmo consciência da sua força espiritual que o torna uma imagem de Deus, que caminha com ele entre os seus iguais.



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