"É na arte que o homem se ultrapassa definitivamente."
Simone de Beauvoir
Estilo de grande riqueza ornamental - onde, no dizer de Simone de Beauvoir - o homem se ultrapassa, pena foi que em Portugal tal estilo tivesse durado uns efémeros 15 anos (1905-1920), ficando-se a dever a uma classe burguesa que teve a "arte" de com os seu apego a uma arte que veio de fora, a ter deixado implantada em algumas cidades portuguesas.
O exemplo que acima se reproduz é da escola francesa e é bem demonstrativo de uma época que fez carreira, no desafio que fez ao homem no que concerne à sua criatividdae artística, revelada aos olhos do mundo, como se fossem prendas que lhe fossem dadas de graça pelo cinzel que burilou a pedra e a estatuária, sem esquecer a ate, dentro do mesmo estilo, das madeiras nobres que ao formar com a beleza da pedra uma união perfeita, traduz na moldura belíssima um hino à Natureza, espelhando desta maneira que todos os materiais a partir do bruto que os forma nos locais onde nasceram por obra e graça do Criador, podem com a arte criativa do génio do homem, serem testemunhas "vivas" de um tempo que se foi, mas que mereceu amplamente ter existido para que os nossos olhos se alindem ao ver a arte em presença a reclamar dos homens hinos de louvor aos seus criadores.
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