Da Primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios (5, 7-11)
(...) De facto,
Cristo, nossa páscoa, foi imolado.
Portanto, celebremos a
festa, não com o velho fermento, nem com fermento de malícia e perversidade,
mas com pães sem fermento, isto é, na sinceridade e na verdade.
Na minha carta,
escrevi-vos para não vos relacionardes com gente imoral.
Não quis dizer que
devíeis separar-vos dos imorais deste mundo, ou dos avarentos, ladrões e
idólatras; se assim fosse teríeis que sair deste mundo! Não! Escrevi que não
deveis associar-vos com alguém que traz o nome de irmão, e no entanto é imoral,
avarento, idólatra, caluniador, beberrão ou ladrão. Com pessoas assim, não
deveis nem sequer sentar-vos à mesa.
Como bom pai de família, S. Paulo, sem querer a promoção de afastamentos sociais com aqueles que a sociedade toma como imorais, o que pede à comunidade da cidade de Corinto é, antes, o associativismo com os que podem provocar a conspurcação dos bons costumes, especialmente, com aqueles que usam, ardilosamente, o mesmo sentir, mas fazendo dele o meio falsário de estarem "entre" mas estando "fora".
Uma coisa é a convivência humana no sentido de mudar o que está longe da moral e dos bons costumes comummente aceites e seguidos como norma de boa conduta e, outra, bem diferente é a união com os que se unem, não para se integrarem na comunidade que faz da honra e da moral uma conduta de vida, mas para a dividir, para nela fazerem reinar as suas tropelias.
Hoje, como nos tempos do velho Apóstolo, isto acontece, cumprindo, pois, a cada um a promoção da sanidade social e não o seu contrário, convivendo-se, embora, com o velho fermento... os falsários sociais que cumpre não rejeitar, mas integrar.
Sem comentários:
Enviar um comentário