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domingo, 5 de outubro de 2014

S,Paulo "O Apóstolo" (2)



Da Primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios  (5, 7-11)

(...) De facto, Cristo, nossa páscoa, foi imolado.
Portanto, celebremos a festa, não com o velho fermento, nem com fermento de malícia e perversidade, mas com pães sem fermento, isto é, na sinceridade e na verdade.
Na minha carta, escrevi-vos para não vos relacionardes com gente imoral.
Não quis dizer que devíeis separar-vos dos imorais deste mundo, ou dos avarentos, ladrões e idólatras; se assim fosse teríeis que sair deste mundo! Não! Escrevi que não deveis associar-vos com alguém que traz o nome de irmão, e no entanto é imoral, avarento, idólatra, caluniador, beberrão ou ladrão. Com pessoas assim, não deveis nem sequer sentar-vos à mesa.
Como bom pai de família, S. Paulo, sem querer a promoção de afastamentos sociais com aqueles que a sociedade toma como imorais, o que pede à comunidade da cidade de Corinto é, antes, o associativismo com os que podem provocar a conspurcação dos bons costumes, especialmente, com aqueles que usam, ardilosamente, o mesmo sentir,  mas fazendo dele o meio falsário de estarem "entre" mas estando "fora".

Uma coisa é a convivência humana no sentido de mudar o que está longe da moral e dos bons costumes comummente aceites e seguidos como norma de boa conduta e, outra, bem diferente é a união com os que se unem, não para se integrarem na comunidade que faz da honra e da moral uma conduta de vida, mas para a dividir, para nela fazerem reinar as suas tropelias.

Hoje, como nos tempos do velho Apóstolo, isto acontece, cumprindo, pois, a cada um a promoção da sanidade social e não o seu contrário, convivendo-se, embora, com o velho fermento... os falsários sociais que cumpre não rejeitar, mas integrar.


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