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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Para Stephen Hawking a ciência justifica o Universo!!!...



Stephen Hawking
in, Wikipedia


O jornal "Expresso" na sua "Revista" de 27 de Setembro de 2014, imitando o que já havia feito o seu colega da imprensa "El Mundo", publicou uma local em que o cientista astrofísico Stephen Hawking, faz a apologia do seu ateísmo.

É bem conhecida a sua tese de que o Universo é governado pelas leis da ciência e de que existe uma diferença fundamental entre religião que se baseia na autoridade e a ciência que se baseia na observação e na razão, concluindo por dizer que a ciência vai ganhar porque ela funciona.

Vejamos.
A religião baseia-se na autoridade e o que faz a ciência de Stephen Hawking?
Será que não se baseia na autoridade que quer impor, ou seja impondo o ateu contra o crente?
E com este dislate:
A ciência vai ganhar porque ela funciona, como se tudo o resto que vive fora da esfera do cientismo fosse algo imóvel, fora do funcionamento harmónico de um Mundo que foi fundado sem cientistas encartados nas Escolas do saber humano.

No seu livro mais recente "O Grande Desígnio" Hawking, reafirma o seu ateísmo, algo que merece o respeito que deve merecer qualquer criatura, mesmo quando afirme, como ele o fez em livro anterior "Uma breve história do tempo", de que não há nenhum Deus. Sou ateu. A religião acredita em milagres, mas estes não são compatíveis com a ciência, para noutro passo dizer: no entanto, se nós descobrirmos uma teoria completa... então nós conheceríamos a mente de Deus.

Porém, no livro mais recente "O Grande Desígnio" o cientista muda o contexto destas declarações e, onde deixava aberta uma porta, fecha-a rotundamente ao afirmar, agora, que Deus não tem mais lugar nas teorias sobre a Criação do Universo, devido a uma série de avanços no campo da física, acrescentando esta asserção, como uma certeza: A criação espontânea é a razão pela qual algo existe ao invés de não existir nada, é a razão pela qual o universo existe, pela qual nós existimos", dizendo que o Big Bang foi simplesmente uma consequência da lei da gravidade. Hawking também cita a descoberta, feita em 1992, de um planeta que orbita uma estrela fora do Sistema Solar, como um marco contra a crença de Isaac Newton de que o universo não poderia ter surgido do caos.



Um dos pontos que devemos reter em Hawking é que ele em lado nenhum ataca a religião, provando assim a sua inteligência, bem ao contrários de outros ateus militantes que desancam com azedume o seu ódio perverso contra qualquer religião, que não seja a da oposição à crença em qualquer divindade.

Outro ponto a reter foi a pressa como o jornal "Expresso" publicou algo sobre este conceituado cientista, que apesar da sua proclamada sabedoria naquele campo do saber humano, disse esta coisa espantosa já acima referida: (...) se nós descobrirmos uma teoria completa... então nós conheceríamos a mente de Deus, o que prova, que naquele tempo o cientista tinha dúvidas das suas certezas, que deixou de ter, agora, quando retira Deus de ter lugar na criação do Universo.

O cientista evoluiu ou, ao invés, o que evoluiu foi o seu arreigado ateísmo?

Outro ponto a reter é que, o nosso tempo que tudo quer explicar cientificamente, pode querer impor esta teoria contra o Génesis - que não é um Livro científico - mas há-de esbarrar sempre com esta realidade: do nada só algo podia ter sido criado se nesse estádio do Mundo, algo que não fosse apenas matéria, já existisse numa força criadora que só as mentes absolutistas negam, chamando à colação a ciência, que para os ateus tudo explica, enquanto para outros, ela mesmo é uma emanação da vontade de Deus sobre a inteligência que lhes é dada.

Outro ponto a reter é o facto de Nathan Aviezer, um outro cientista que dedica o seu pensamento ao criacionismo, evolução e cosmologia, ter afirmado:  Sem abordar quem ou o que causou isso, a mecânica do processo de criação do Big Bang coincide com a história do Gênesis perfeitamente. Se eu tivesse que inventar uma teoria para coincidir com as primeiras passagens de Gênesis, seria a teoria do Big Bang”, comentou o professor Aviezer, explicando que a seqüência da criação na narrativa do Gênesis começa com o nada, evolui para uma bola de energia e luz, e, em seguida, para o universo.
in, Internet

E, agora, em que ficamos?
Metidos no Mistério, eis como ficamos, como já ficaram os nossos avós mais velhos e como hão-de ficar todos os homens que nos vierem a suceder, porquanto, melhor será para a felicidade do homem a crença da criação do Mundo como a refere Aviezer e deixar que os ateus se vão comprazendo nas suas "descobertas" à procura de teorias completas, como se, com elas, fosse possível penetrar na mente de Deus!


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