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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Um momento de beleza!


O roxo. Cor da espiritualidade.


Há dias, ao passar por um Jardim de Lisboa que fica bem perto da casa onde habito, parei extasiado defronte desta belíssima flor roxa - da qual não sei o nome - e que oferecia ao meu olhar a cor, que os tratados que estudam os significados das cores, ligam ao dom da serenidade espiritual ou, ainda, ao mundo místico por ajudar à introspecção do homem perante o Mistério da sua existência.

O roxo é, assim, um convite que a Natureza faz para estimular a nossa sensibilidade  - ou, apenas - para convidar a nossa atenção ao lado espiritual que existe, ainda que escondido, mas transportamos connosco pelos caminhos da vida desde o nascimento.

Foi, por pensar nisso, que parei os meus passos naquele Jardim e de tal modo fiquei encantado com as flores roxas que se abriam para mim, que com a objectiva do telemóvel gravei aquele instante que me deu um momento de beleza espiritual ao pensar, que estando a viver o tempo do Advento, a Igreja Católica - a que me honro de pertencer na minha qualidade de leigo - tem uma preferência especial, neste tempo, pela cor roxa e, então, comecei a ligar os elos da corrente, ou seja, pelo facto daquela flor significar a espiritualidade que somos convidados a viver com o aproximar do Natal, o que exige, da parte dos crentes uma profunda introspecção do seu agir perante o nascimento de Jesus.

E não deixei de agradecer a Deus que nos dá a possibilidade de poder haver em todos os jardins do mundo - onde os homens a queiram cultivar -  aquela flor que costuma abrir-se por este tempo e tão  intrinsecamente associada a esta época especial em que os crentes se preparam para viver e dar graças em mais um Dia de Natal.


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