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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A ilegalidade da greve da TAP





Marcada, como se sabe, entre os dias 27 a 30 de Dezembro de 2014 a greve da TAP é a todos os títulos ilegal, pelo facto de não corresponder a um qualquer conflito negocial de alteração de condições remuneratórias ou de melhoria de condições de trabalho, mas tão só de ter como mira uma afronta a uma decisão legal do Governo de privatizar a empresa.

Foram bem claros os sindicalistas no seu todo: acabava-se a greve se o Governo desistisse de privatizar a empresa, algo que advém do memorial do resgate a que o PS obrigou Portugal a cometer em 2011, o que prova que os Sindicatos da TAP estão a fazer chantagem com o poder legítimo que actualmente governa Portugal.

Por esse motivo e pela instabilidade desta empresa tomada como refém pelos seus Sindicatos, indiferentes aos prejuízos económicos próprios e os que são causados aos seus passageiros com viagens marcadas - nacionais e estrangeiros  - e na hotelaria e outros serviços, não pode haver qualquer condescendência com estes grevistas, que são, na maioria. dos trabalhadores mais bem pagos a nível nacional.

É um tremenda irresponsabilidade e o cometimento dum crime económico que não pode ser tolerado, só o sendo - por motivos eleitorais de forças políticas que deviam ter vergonha do que agora acham correcto quanto a uma greve ilegal - quando foram elas e, neste caso, o Partido Socialista que em tempos quis vender a TAP à Swissair, tendo a venda sido aprovada em Conselho de Ministros de 2000, de António Guterres, só não se tendo concretizado o negócio por falência da Swissair.

Que má memória tem o PS!

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