in. jornal "Económico" - 5 de Dezembro de 2014
Aconteceu, hoje.
O Partido Socialista (PS) agora, mais virado à esquerda - foi um vento que lhe deu - votou contra a proposta do Governo sobre a reforma do IRS, que parece agradar à maioria dos portugueses, pesem, embora, os defeitos que a crise impõe, o que pressupõe que o Primeiro-Ministro Passos Coelho está a perder o seu tempo quando pede ao PS o estabelecimento de compromissos que dêem alguma estabilidade a políticas de entendimento tendo em vista o futuro de Portugal.
Em vista do que se passou, Passos Coelho não resistiu e deu uma "ferroada" ao falar na necessidade de haver "gente crescida" em vez de se estar a "contar espingardas".
Pessoalmente, penso, que o "contar espingardas" está a acontecer para os dois lados, ao arrepio do que devia acontecer, provando-se, mais uma vez, que estão caducos os partidos do poder e há necessidade absoluta - ou, deles se fundirem ou, no mínimo, entenderem-se em questões fundamentais para a salvação da Democracia incipiente que temos - ou Portugal vai ter um futuro lastimoso.
Lamento pensar assim... mas começo a recear pelo futuro dos meus netos e de todos os avós que estão na minha situação.
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