Duas frases plasmadas na contracapa do Livro de José Gomes Ferreira
que podiam e deviam ser uma chamada de atenção ao exercício da nossa cidadania
Cidadania deveria ser um disciplina escolar.
L. L. Santos
O voto não é apenas o exercício da cidadania e democracia. O
voto é o exercício de um poder.
Fernando Scheuermann
Ao citar estes dois pensamentos, recordo que, nem sequer, nos faltam leis - nesse âmbito somo até, muito pródigos - bastante citar a lei nº 51/2012 de 5 de Setembro, que no Cap. III, na Secção I, art. 6º, subordinada ao título:
Não chega, porém, tão belo enunciado.
A cidadania devia ser uma disciplina curricular, porquanto o voto que imerge da fruição desse direito não devia ser uma mera formalidade cumprida - para descarregar o nome - mas, antes, devia dar ao nome que soma um voto na contagem final, o exercício de um poder, como diz o segundo dos pensamentos acima descritos e, para o qual aponta este último Livro de José Gomes Ferreira que constitui "uma pedrada no charco" da nossa sociedade, por demais enfeudada aos partidos políticos que têm tido desde a Revolução de Abril o encargo de dirigir o País.
Não quer isto dizer que os outros - de mera contestação social e, apenas isso - mereçam a deriva do eleitorado, mas o que fica líquido depois de tantos anos é que o regime padece de um revigoramento e, que esse acto nobre - a "Revolução de Cidadania que Falta Para Resgatar o País" - como se lê na capa do livro de JGF - está por fazer.
Diz, hoje, toda a esquerda - incluindo o Partido Socialista, que devia ter mais vergonha - que o actual Governo "empobreceu o País" sem se lembrar que enquanto foi Governo - e foram Governo muito mais anos que o PSD, coligado ou não - nunca enriqueceu o País, cabendo-lhe a fatia maior do nosso empobrecimento, por ter criado nos portugueses a falsa ilusão de uma riqueza que não tínhamos, vivendo Portugal a descoberto.
José Gomes Ferreira, no Cap. "Afinal, quem foram os culpados? aponta os responsáveis: Cavaco Silva (enquanto Primeiro-Ministro), António Guterres, Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e José Sócrates - este último, em muito maior grau do que os anteriores, porque carregou ainda mais no acelerador do endividamento; foram os presidentes Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva (já em Belém), que deixaram passar as políticas de facilidade à custa de crédito externo; deixaram passar os negócios milionários de privados com custos escondidos para o contribuinte; foram os banqueiros, que intoxicaram o Estado, as empresas e as famílias com crédito excessivo para engordarem os lucros em juros e comissões; que forçaram os negócios de parcerias, de desorçamentação, de retirada de despesa efectiva da esfera do Estado, não deixando de a fazer de forma inditrecta, como, por exemplo, nas PPP, nos "swaps", nos produtos estruturados que depois revelaram perdas enormes para todos.
A leitura deste livro é obrigatória.
É um exercício de cidadania que devia inquietar todos os portugueses, sobretudo, os que agora sonham com o advento para Primeiro-Ministro de António Costa e o seu "novo" PS, que de novo não tem nada, a começar pelo líder que foi Ministro de um governo despesista, o maior de todos da nossa Democracia.
Passos Coelho fez erros, mas não lhe cabe a culpa de ter empobrecido o País, porque, antes dele, outros o meteram a pedir esmola ao estrangeiro.
Cabe-lhe a honra de ter despedido de "mãos vazias" Ricardo Salgado, quando este - como era costume - queria a mão do Governo para continuar a sua saga, pedindo para tanto a Passos Coelho que facilitasse um empréstimo de 2,5 mil milhões de euros da parte dos bancos sobre os quais o Estado tem influência - a CGD e o BCP.(...), como se lê no livro de JGF.
Que a "Revolução da Cidadania" vença e chegue ao ponto de mudar a Constituição da República Portuguesa - um ordenamento de leis desadequadas ao País que temos - e que, quando em futuras eleições o somatório do votos BRANCOS E NULOS for superior ao nº de votos do eventual partido maioritário - logo, com possibilidades de vir a ser Governo - tal não possa acontecer, acabando pela declaração nula das eleições.
Este seria um passo para que a "Revolução da Cidadania" se impor e obrigar os partidos a terem outra postura democrática, tendo-se em conta que com estes partidos - ou outros - sem eles não há Democracia e o regime não pode exaurir-se.
Agora, que os partidos têm de ter outra postura, parece uma evidência.
Não basta separar a Igreja do Estado.
Dele têm que estar separados - mas estar mesmo - a Justiça e a Economia
Parabéns a José Gomes Ferreira.
Que a pedra que caiu no charco - a que António Guterres, um dia, chamou "pântano" - alargue os círculos e apanhe neles todos os homens dispostos a lutar pela "Revolução da Cidadania", porque nestes, neste momento, há temor pelo seu próprio futuro, a que acresce o dos seus filhos e netos... e, não só, porque o desmando da dívida que todos ajudamos a construir, vai chegar, até, para os bisnetos se Portugal não arrepiar caminho,.
Valores nacionais e cultura de
cidadania
No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático, dos
valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da
dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável,da liberdade
individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer
e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na
Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,enquanto símbolos
nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia
dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança ea Carta dos
Direitos Fundamentais da União Europeia,enquanto matrizes de valores e
princípios de afirmação da humanidade. Não chega, porém, tão belo enunciado.
A cidadania devia ser uma disciplina curricular, porquanto o voto que imerge da fruição desse direito não devia ser uma mera formalidade cumprida - para descarregar o nome - mas, antes, devia dar ao nome que soma um voto na contagem final, o exercício de um poder, como diz o segundo dos pensamentos acima descritos e, para o qual aponta este último Livro de José Gomes Ferreira que constitui "uma pedrada no charco" da nossa sociedade, por demais enfeudada aos partidos políticos que têm tido desde a Revolução de Abril o encargo de dirigir o País.
Não quer isto dizer que os outros - de mera contestação social e, apenas isso - mereçam a deriva do eleitorado, mas o que fica líquido depois de tantos anos é que o regime padece de um revigoramento e, que esse acto nobre - a "Revolução de Cidadania que Falta Para Resgatar o País" - como se lê na capa do livro de JGF - está por fazer.
Diz, hoje, toda a esquerda - incluindo o Partido Socialista, que devia ter mais vergonha - que o actual Governo "empobreceu o País" sem se lembrar que enquanto foi Governo - e foram Governo muito mais anos que o PSD, coligado ou não - nunca enriqueceu o País, cabendo-lhe a fatia maior do nosso empobrecimento, por ter criado nos portugueses a falsa ilusão de uma riqueza que não tínhamos, vivendo Portugal a descoberto.
José Gomes Ferreira, no Cap. "Afinal, quem foram os culpados? aponta os responsáveis: Cavaco Silva (enquanto Primeiro-Ministro), António Guterres, Durão Barroso, Pedro Santana Lopes e José Sócrates - este último, em muito maior grau do que os anteriores, porque carregou ainda mais no acelerador do endividamento; foram os presidentes Mário Soares, Jorge Sampaio e Cavaco Silva (já em Belém), que deixaram passar as políticas de facilidade à custa de crédito externo; deixaram passar os negócios milionários de privados com custos escondidos para o contribuinte; foram os banqueiros, que intoxicaram o Estado, as empresas e as famílias com crédito excessivo para engordarem os lucros em juros e comissões; que forçaram os negócios de parcerias, de desorçamentação, de retirada de despesa efectiva da esfera do Estado, não deixando de a fazer de forma inditrecta, como, por exemplo, nas PPP, nos "swaps", nos produtos estruturados que depois revelaram perdas enormes para todos.
A leitura deste livro é obrigatória.
É um exercício de cidadania que devia inquietar todos os portugueses, sobretudo, os que agora sonham com o advento para Primeiro-Ministro de António Costa e o seu "novo" PS, que de novo não tem nada, a começar pelo líder que foi Ministro de um governo despesista, o maior de todos da nossa Democracia.
Passos Coelho fez erros, mas não lhe cabe a culpa de ter empobrecido o País, porque, antes dele, outros o meteram a pedir esmola ao estrangeiro.
Cabe-lhe a honra de ter despedido de "mãos vazias" Ricardo Salgado, quando este - como era costume - queria a mão do Governo para continuar a sua saga, pedindo para tanto a Passos Coelho que facilitasse um empréstimo de 2,5 mil milhões de euros da parte dos bancos sobre os quais o Estado tem influência - a CGD e o BCP.(...), como se lê no livro de JGF.
Que a "Revolução da Cidadania" vença e chegue ao ponto de mudar a Constituição da República Portuguesa - um ordenamento de leis desadequadas ao País que temos - e que, quando em futuras eleições o somatório do votos BRANCOS E NULOS for superior ao nº de votos do eventual partido maioritário - logo, com possibilidades de vir a ser Governo - tal não possa acontecer, acabando pela declaração nula das eleições.
Este seria um passo para que a "Revolução da Cidadania" se impor e obrigar os partidos a terem outra postura democrática, tendo-se em conta que com estes partidos - ou outros - sem eles não há Democracia e o regime não pode exaurir-se.
Agora, que os partidos têm de ter outra postura, parece uma evidência.
Não basta separar a Igreja do Estado.
Dele têm que estar separados - mas estar mesmo - a Justiça e a Economia
Parabéns a José Gomes Ferreira.
Que a pedra que caiu no charco - a que António Guterres, um dia, chamou "pântano" - alargue os círculos e apanhe neles todos os homens dispostos a lutar pela "Revolução da Cidadania", porque nestes, neste momento, há temor pelo seu próprio futuro, a que acresce o dos seus filhos e netos... e, não só, porque o desmando da dívida que todos ajudamos a construir, vai chegar, até, para os bisnetos se Portugal não arrepiar caminho,.
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