Os republicanos da I República, imerecidamente,
esqueceram tão sugestivo postal proclamativo e ponho dúvidas
se os da II e III República o respeitam como ele merece!
As gerações mais antigas - de que faço parte - na sua juventude ouviram falar dos desmandos dos políticos da I República, sobretudo, da falta de respeito e de amor de uma causa que havia acabado com a Monarquia e se implantou cantando hosanas a um tempo novo que, afinal, não souberam merecer.
O que é mais grave é que, ainda hoje, porque nos faltam as verdadeiras raízes da cidadania que deve nortear os homens, sejam quais sejam as suas cores políticas, por que a Pátria, na altura, não teve chão capaz para amadurecer o fruto que lhe plantado em 1910, assistimos a cenas picarescas que, nalguns casos fazem lembrar os velhos republicanos, que dois anos após a implantação do novo regime não eram capazes de se entender, pondo acima de tudo o bem de Portugal para o qual, diziam, terem feito a Revolução.
E, por certo, assim foi!
Eis a notícia coeva que nos dá a imagem de algo que não devia ter acontecido.
Noticia do Jornal republicano "O Zé" de 12 de Dezembro de 1912
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