Pesquisar neste blogue

sábado, 31 de janeiro de 2015

Ser o que somos, ainda que subamos muito alto


O difícil não é subir, mas, ao subir, 
continuarmos a ser quem somos.


Desconheço o autor deste pensamento, mas dou-lhe parabéns, porquanto, as suas breves palavras obrigam a pensar o mais caturra dos homens se, ao olhar o modo sereno e sem pressas como a hera vai subindo pelo tronco da árvore, aquilatar que esta quando atingir o topo continua a ser a mesma hera, quer no aspecto da verdura da folhagem como no  seu tamanho.

A lição é esta.

Se nos pode servir ou não, cada um é dono do modo como ergue a sua vida, mas de uma coisa podemos estar certos como muito bem considerou o célebre moralista brasileiro, Marquês de Maricá quando disse: deixamos de subir alto quando queremos subir de um salto, palavras sábias das quais a natureza da hera responde, confirmando aquele conceito com a sua mudez vegetal que devia ser um exemplo a seguir pela nossa natureza carnal que parece ser, neste aspecto - sobretudo para os que desejam subir alto a qualquer preço - menos inteligente.

Que nos sirvam as palavras acertadas - e profundamente humanas -  que vão no rodapé da fotografia.

Sem comentários:

Enviar um comentário