Pelourinho
de Aguiar da Beira
Gravura publicada pela Revista "O Occidente"
de 11 da Março de 1884
Os pelourinhos tal como os conhecemos implantados a partir do século XVI e em grande profusão no século imediato, ao contrário do que está enraizado na crença popular não foram, exclusivamente, locais de anúncio e exposição de criminosos onde eram proclamadas as penas por crimes cometidos - tendo até, em tempos recuados anteriores ao século XV sido utilizados não só para açoitar os malfeitores como locais onde os maiores criminosos eram executados.
Tal deixou de acontecer a partir do século XVI, passando desde então a simbolizar a liberdade dos municípios.
Tal deixou de acontecer a partir do século XVI, passando desde então a simbolizar a liberdade dos municípios.
O facto de terem passado a serem assim considerados terá sido inspirado na lenda de Sileno, um dos deuses da mitologia grega, apresentado como um beberrão que quando estava bêbado adquiria o poder da profecia o que levou o rei Midas da Frígia a querer a todo o custo aprisioná-lol para aprender com ele, uma acção que levou Sileno a refugiar-se nas florestas da Frígia tentando escapar à prisão do rei.
Não tendo conseguido escapar depois de ter sido aprisionado por uns camponeses foi levado à sua presença, acrescentando a lenda que Sileno foi mandado e liberdade plena pelo rei Midas.
O pelourinho de Aguiar da Beira data do século XVI.
É como a gravura representa uma peça de notável grandeza escultórica, pertencendo pelo que anteriormente é dito à época em que estas colunas - ou padrões - eram representativas do poder municipalista.
Sem comentários:
Enviar um comentário