António Costa e Rui Rio estão os dois de acordo.
Regionalizar Portugal, ou seja o espaço que, de per si só, é uma única região, apetece dividi-lo... para quê? - Porque o tema é apetecível do ponto de vista dos votos.
Como temos ouvido dizer torna o poder mais perto do povo, mas então, para que servem as Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia que despacham junto delas?
Isto dá que pensar.
É que, acenando-se ao povo com um acolhimento de mais proximidade, quando ele já existe, omiti-se o óbvio: as despesas consequentes, pelo que o povo tem de acordar e pensar que só divide quem quer somar mais cargos e as consequentes despesas públicas para alimentar os "áulicos" dos partidos.
Não é, evidentemente, fazer o que fizeram os velhos Césares "divide et regna" - dividir para reinar - mas é dividir para "criar" aquilo que está criado - uno - pela própria natureza, ou seja, este pequeno rincão que forma Portugal tem cerca de 560 km de comprimento e 220 km de largura, assemelhando-se a um rectângulo que se pode percorrer na sua máxima extensão, num dia de 8 horas de viagem a uma velocidade média de 90Km/hora!
Não é preciso violar o Código da Estrada...
Olhemos o mapa e vejamos que isto é assim, se nos compararmos com o País vizinho!
E querem regionalizar Portugal?
Para quê?
Que objectivos são os destes dois homens públicos e dos que se lhes vão render?
Ainda que seja uma Regionalização que venha a integrar as existentes cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), estando estas a fazer - e bem - o que lhes compete, técnica e administrativamente no apoio que dão aos espaços a que estão confinados, mexer nestas estruturas é criar "elefantes brancos" com novas chefias e toda a parafernália administrativa e logística.
Para António Costa aproximam-se as eleições e este tema, gritado como ele costuma fazer - nisto os socialistas são mestres - pode ser um trunfo a jogar e para Rui Rio, um modo de o manter "vivo" para um luta futura, partidária, ou não... mas "cheira" a oportunismo a colagem que é feita ao líder do PS, à revelia - parece - do PSD...
E se, todos à uma, pensássemos, antes, nos assuntos sérios e colocássemos Portugal a trabalhar?
Isto dá que pensar.
É que, acenando-se ao povo com um acolhimento de mais proximidade, quando ele já existe, omiti-se o óbvio: as despesas consequentes, pelo que o povo tem de acordar e pensar que só divide quem quer somar mais cargos e as consequentes despesas públicas para alimentar os "áulicos" dos partidos.
Não é, evidentemente, fazer o que fizeram os velhos Césares "divide et regna" - dividir para reinar - mas é dividir para "criar" aquilo que está criado - uno - pela própria natureza, ou seja, este pequeno rincão que forma Portugal tem cerca de 560 km de comprimento e 220 km de largura, assemelhando-se a um rectângulo que se pode percorrer na sua máxima extensão, num dia de 8 horas de viagem a uma velocidade média de 90Km/hora!
Não é preciso violar o Código da Estrada...
Olhemos o mapa e vejamos que isto é assim, se nos compararmos com o País vizinho!
E querem regionalizar Portugal?
Para quê?
Que objectivos são os destes dois homens públicos e dos que se lhes vão render?
Ainda que seja uma Regionalização que venha a integrar as existentes cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), estando estas a fazer - e bem - o que lhes compete, técnica e administrativamente no apoio que dão aos espaços a que estão confinados, mexer nestas estruturas é criar "elefantes brancos" com novas chefias e toda a parafernália administrativa e logística.
Para António Costa aproximam-se as eleições e este tema, gritado como ele costuma fazer - nisto os socialistas são mestres - pode ser um trunfo a jogar e para Rui Rio, um modo de o manter "vivo" para um luta futura, partidária, ou não... mas "cheira" a oportunismo a colagem que é feita ao líder do PS, à revelia - parece - do PSD...
E se, todos à uma, pensássemos, antes, nos assuntos sérios e colocássemos Portugal a trabalhar?
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