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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O homem parte. A obra fica!


Gustavo Eiffel
Gravura da Revista "Occidente" de 21 de Junho de 1889



O homem parte. A obra fica!

Neste caso, documentalmente presente, o que ficou foi esse magnifico "ex-libris" da cidade de Paris que é a "Torre Eiffel" que se ergue com as linhas harmoniosas do metal que a construiu sobre a mole imensa de todo o edificado, mercê do génio de Gustavo Eiffel.

O homem parte. A obra fica!


Ovídeo, ante uma das suas obras disse: Terminei, enfim, esta obra, que nem a ira de Júpiter, nem o fogo,  nem o ferro, nem o tempo devorador poderão destruir.  Quando aquele dia, que dispõe apenas do meu corpo, quiser,  poderá pôr fim ao tempo da minha incerta vida;  mas com a melhor parte de mim me elevarei imortal  sobre as estrelas, e o meu nome não perecerá.
in, Metamorfose


Este pequeno texto de Ovídeo, fala por mil palavras que possam ser ditas, porque tudo aquilo que o homem fizer, seja poesia - como ele - ou outra obra que pelo seu porte e simbolismo deixe marcas que ultrapassem o finito da sua vida e a projectem como uma lembrança que ficou, continua a "viver" imortal sobre as estrelas, no dizer de Ovídeo, palavras que podendo recair na retórica pela eloquência do verbo, não deixam de ser comezinhas pela facilidade como se entendem, porque, há-de ser sempre por aquilo que deixamos de notável para os que nos sucederem que fará que o nosso nome perdure, ao ponto de poder penetrar por dentro da roda dos séculos.

O homem parte. A obra fica!

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