No Programa "Falar Claro" da Rádio Renascença de 05-01-2015, a propósito da prisão de José Sócrates, num dado ponto, Vera Jardim afirmou:
Está no seu direito de a defender, mas está sobretudo no
direito de se defender, mesmo – repito –, mesmo que tivesse que violar algumas
normas, regulamentos, seja o que for, porque o interesse que está aqui em causa
é mais forte e mais nobre [que esses regulamentos]”, reafirma o antigo titular
da pasta da Justiça.
Transcrição "ipsis-verbis" da RR on-line
Efectivamente este pedaço de algo que foi dito por um homem de leis como é o caso, faz pensar, sobretudo, porque para o Dr. Vera Jardim as leis não são para cumprir seja o que for pode ser violado, quando a lei é para cumprir para o comum dos mortais - mas não para José Sócrates - que não encarreira nesse número, mas é um dos deuses de um Olimpo criado segundo uma bitola que escapa aos comum dos mortais e, onde, devem estar acima da lei, alguns deles.
Se a lei existe e José Sócrates - que teve uma maioria absoluta - não a abrogou enquanto teve o poder, porque lhe é lícito, agora, poder violá-la?
Se a lei existe e José Sócrates - que teve uma maioria absoluta - não a abrogou enquanto teve o poder, porque lhe é lícito, agora, poder violá-la?
Por que se não deixa a Justiça actuar livremente e fazer o exercício da defesa no tempo exacto e no local próprio?
Por que anda este senhor e outros que tais a baralhar o novelo que devia ter um desfiar correcto?
Se isto é falar claro - num programa que tem esse nome - parece, que falar assim é negar a essência do programa, porque um "claro" assim deixou uma imensa sombra!
Se isto é falar claro - num programa que tem esse nome - parece, que falar assim é negar a essência do programa, porque um "claro" assim deixou uma imensa sombra!
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