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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Para memória futura




http://www.ionline.pt/ (22 de Outubro de 2015)

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Uma opinião do João Soares


http://www.tvi24.iol.pt/ - (22 de Outubro de 2015)

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http://www.sapo.pt/ (3 de Novembro de 2015)

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1 - O Presidente da República indigitou Passos Coelho no dia 22 de Outubro de 2015, mandatando-o a formar Governo, por ter sido o Partido mais votado.

2 - Nesse mesmo dia João Soares - que sempre vi como um homem sereno nas suas análises, vem dizer que o PR faz o país perder tempo, porque inevitavelmente aquele que foi indigitado como futuro primeiro-ministro vai cair nesta Assembleia da República.

3 - No dia 3 de Novembro carlos César diz: Acordo à esquerda não está fechado, mas há "alta probabilidade" de ficar

Conclusão:

  • Relativamente ao nº 1 - À data da indigitação de Passos Coelho, o PR, institucionalmente fez o que lhe competia, porquanto, não podia fazer outra coisa, pelo facto de não poder indigitar António Costa - que não tinha qualquer acordo com o PCP-PEVe BE, mas apenas tinha negociações
  • Relativamente ao nº 2 - Pelo que é estranho e lamentável a opinião desabrida de João Soares, zangado com o PR... mas zangado, porquê?
  • Relativamente ao nº 3 - passados que são 12 dias sobre a indigitação de Passos Coelho, o tal acordo à esquerda PS+PCP-PEV+BE, conforme diz Carlos César, ainda não existe, pelo que, a zanga de João Soares com o PR e dos outros partidos da eventual "coligação pós-eleitoral" - que é uma fraude política - não fez qualquer sentido.

Eu não ponho de parte que haja um acordo, embora mereça o meu desacordo de cidadão da forma como está a ser construído.

O que é lamentável é que se tenha dito que o acto do Presidente da República - foi uma perda de tempo - quando, ele foi apenas o cumprimento legal a que acresce o facto de não haver acordo formal quando se queria que António Costa - com um acordo oral - tivesse sido indigitado, só por ter uma maioria aritmética, mas sem qualquer valor legal por nada estar escrito de preto no branco e devidamente assinado pelos líderes dos três partidos.

Isto prova como nem tudo o que luz é oiro, sendo isto um modo indesculpável de se ter querido atropelar o natural desenvolvimento da democracia nos seus aspectos administrativos a que faltam, até hoje, aspectos técnicos,  quer de Passos Coelho que tem de apresentar Governo para ser aceite ou recusado na AR, como de igual maneira o PS+PCP-PEV+BE, os têm de apresentar ao PR e a todos os portugueses se chumbarem o XX Governo Constitucional.

Afinal, tudo está certo.
O que está errado - e profundamente errado - é o que tem acontecido e o que desbocadamente se tem dito por parte do PS e dos seus acidentais companheiros.

Mas como Portugal está acima destas querelas eu tenho esperança que tudo isto que está a acontecer é um vendaval que passa... e o sol do bom senso vai voltar, ou seja, que haja mais respeito pelos votos do povo.

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